ESTOU DE VOLTA
No carro a caminho do aeroporto, eu aproveitava para olhar o rosto querido do meu filho. A saudade, já se estabelecera dentro de mim, antes mesmo da ausência.
Após fazer o check-in, livres das inúmeras malas, era hora de seguir viagem, hora de dizer até breve.
Depois de muitos abraços, restou o aceno de mão, um cordão de isolamento, nos separava. A cena me fez pensar, que antes do nascimento era justamente um cordão (o umbilical) que nos matinha ligados.
Ri dessa comparação, só mesmo a imaginação de uma mãe bobona e babona assumida, para fazer uma analogia assim, entre dois cordões tão diferentes.
Quando o avião pousou, a alegria de ver a filha querida a nossa espera, com um sorriso que irradiava toda felicidade e saudade que sentia, aconchegou nossa alma. Dentro do carro, no trajeto até em casa, as novidades eram contadas, por ela e por mim.
Ao abrir a porta de casa, os abraços caninos, quase me derrubaram. Lá estavam eles, numa alegria, de fazer inveja a qualquer ser humano. Sem cobrança alguma, pela nossa ausência de mais de três meses, eles eram só carinho. Sempre que vejo um comportamento assim, nos cães, penso o quanto, nós os racionais, temos que aprender com os chamados irracionais.
Logo que me foi possível, sai para olhar as minhas plantas, e que emoção, lá estavam as flores, em lindos cachos vermelhos, formavam um belo ramalhete. Cheguei mais perto, senti o perfume, toquei de leve as pétalas aveludadas, e agradeci, pelo presente e recepção que elas me deram.
Nesse momento elas se fizeram mais belas, senti que sorriam para mim.
Eu muito feliz lhes cochichei: Estou de volta!
(foto da autora: Flores do meu jardim)
No carro a caminho do aeroporto, eu aproveitava para olhar o rosto querido do meu filho. A saudade, já se estabelecera dentro de mim, antes mesmo da ausência.
Após fazer o check-in, livres das inúmeras malas, era hora de seguir viagem, hora de dizer até breve.
Depois de muitos abraços, restou o aceno de mão, um cordão de isolamento, nos separava. A cena me fez pensar, que antes do nascimento era justamente um cordão (o umbilical) que nos matinha ligados.
Ri dessa comparação, só mesmo a imaginação de uma mãe bobona e babona assumida, para fazer uma analogia assim, entre dois cordões tão diferentes.
Quando o avião pousou, a alegria de ver a filha querida a nossa espera, com um sorriso que irradiava toda felicidade e saudade que sentia, aconchegou nossa alma. Dentro do carro, no trajeto até em casa, as novidades eram contadas, por ela e por mim.
Ao abrir a porta de casa, os abraços caninos, quase me derrubaram. Lá estavam eles, numa alegria, de fazer inveja a qualquer ser humano. Sem cobrança alguma, pela nossa ausência de mais de três meses, eles eram só carinho. Sempre que vejo um comportamento assim, nos cães, penso o quanto, nós os racionais, temos que aprender com os chamados irracionais.
Logo que me foi possível, sai para olhar as minhas plantas, e que emoção, lá estavam as flores, em lindos cachos vermelhos, formavam um belo ramalhete. Cheguei mais perto, senti o perfume, toquei de leve as pétalas aveludadas, e agradeci, pelo presente e recepção que elas me deram.
Nesse momento elas se fizeram mais belas, senti que sorriam para mim.
Eu muito feliz lhes cochichei: Estou de volta!
(foto da autora: Flores do meu jardim)