O EGOÍSTA. EGOÍSMO.

A humanidade é egoísta em número majoritário, depende só de medidas, uns mais outros menos. É surpresa a afirmação? Não é para mim que em espaço diminuto lidei com conflitos de interesses onde o egoísmo está fortemente presente.

Ele está em todo lugar, e perto de nós. Mas existem egoístas e egoístas.....Conheço egoísmos máximos, e próximos de mim, em termos, as vezes especialmente próximo, difícil achar algo similar. É doença da personalidade....de caráter, egoísmo em tudo, até com si mesmo. Damos o devido tratamento, um certo isolamento....

Quem é egoísta consigo mesmo, por falta de inteligência e luz, não será generoso com ninguém......é uma vida difícil, sempre ensombrada, depressiva, cinzenta, que contamina, sem amizades presenciais, conseguem afastá-las os egoístas, pelo caráter que possuem, vida descolorida e triste, com alguns escapes forçadamente tentados, frustrados, sem nenhum retorno, uma condenação pessoal, acreditada por insuficiência de que ser assim é favorável, e não há como se livrar dessa sentença existencial, é sequela de nascimento,DNA. São antes de mais nada, beócios, e normalmente se pensam grandes....são insuficientes em tudo, idiotas.

Corre no sangue contaminado por várias impurezas da personalidade a idiotia, vizinha e filha do egoísmo, uma idiotia mais consciente e menos patológica, pois não há permissão da natureza para melhorar, muito menos vontade, pior, afunda-se sempre cada vez mais no abismo de todas as vilanias do amor ao próximo, seja qual for o próximo, pais, irmãos, amigos, parentes, etc, solidariedade comum é palavrão.

Terminantemente ignora-se os bons modos, a troca de solidariedade, a franca aproximação quando necessária. Caminha-se em um caos emocional, mas nada faz mudar esses tipos que a natureza construiu no fel e azedamente, com o rancor das espécies....

Passam uma vida sem viver, cegos em suas reclusões avarentas e personalistas, vivendo só voltados para si, alguns nem para si, tal a retenção de tudo, por vezes enganam alguns desconhecidos, não presenciais, e por pouco tempo. Basta saírem de seus ergástulos anímicos, pois havendo chance que não dão, logo mostram sua sanha de ser, viverem na exclusividade em vida sem luz, conforto material ou espiritual, párias do nada receber logo que nada têm a dar, muito menos a outrem, uma vida sem nada, nem uma mísera miséria adquirem para si, muito menos algo para sobrar para alguém, mesmo irmão, irmã, pai, amigo, etc.

A nau das intempéries avassalada por personalidades que tais navega sem norte.

Que o senhor se apiede dessas almas pequenas, viventes em porões escuros como masmorras dos sentimentos inexistentes...

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 14/02/2013
Reeditado em 19/02/2013
Código do texto: T4139309
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