NEVE OU AREIA?
Após a forte nevasca que teve por aqui, não resisti ao desejo de ver toda aquela neve de perto, vê-la da vidraça, não era o suficiente, e sai para caminhar pelas ruas do bairro de Williamsburg.
Desde menina as paisagens nevadas, me atraem. Não sei como explicar, já que nasci em um país tropical. Sempre repito em conversas com amigos, que se me perguntarem: Areia ou neve? A minha resposta vem sem pestanejar: Neve! Sei bem que estou na contramão do mundo, pois 99% das pessoas preferem as areias das praias ensolaradas, e não as paisagens frias da neve. Mas, como gosto não se discute, e sim, se respeita, eu sigo, preferindo a neve, e respeitando a grande maioria que prefere a areia.
Mas, voltando ao assunto, sai para passear, queria ver de bem pertinho aqueles montes imensos de neve, que se acumularam pelas ruas. Me vesti de maneira adequada, para o frio que fazia, e fui.
Assim que sai do edifício, vi que não seria fácil caminhar sobre todo aquele gelo acumulado. Isso se não houvesse um serviço eficiente no local, nas calçadas o sal já havia sido jogado, pelo serviço público, para que a neve derretesse mais rápido, e as pessoas pudessem transitar sem perigo de escorregarem. Nas ruas haviam máquinas próprias, removendo o excesso de neve por onde passam os carros.
Realmente, a neve é linda de se ver, mas trabalhosa por demais de com ela conviver. Ela me faz lembrar um bela mulher, de temperamento difícil.
Fiquei pensando, e se nevasse no Brasil, como seria? Das duas uma, ou seríamos eficazes ou não sobreviveríamos, pra contar o porque.
Em meio ao passeio, voltou a nevar, protegi minha cabeça com a touca impermeável do meu agasalho. Somente meu rosto, estava despido, e usufruía do previlégio de sentir a neve roçá-lo com suavidade.
Dobrei uma esquina e adentrei uma rua que parecia ter sido retirada de um cartão postal, tão bela estava. Nos jardins das casas sem muros, as árvores estavam cobertas por blocos pesados de neve. Essa cena me fez lembrar dos pinheiros de natal, que minha avó, enchia de flocos de algodão pra lembrar a neve.
Nessa mesma rua, parei para ver, três crianças, entre 5 a 7 anos, que brincavam em meio a neve. A mãe as ajudava a cavar um túnel na neve, por onde elas, entravam de um lado e saiam do outro. Ah, como as invejei! como gostaria de voltar a ter essa idade, com certeza não resistiria, e pediria para entrar naquele túnel de neve e brincar com elas.
Em seguida, resolvi voltar, a neve caia cada vez mais forte, trazida pelas mãos dos ventos gelados. Pelo caminho vinha contente, em meio aquele frio intenso, sentia meu coração aquecido, pelo prazer de caminhar pela neve.
(foto da autora; Williamsburg)
Após a forte nevasca que teve por aqui, não resisti ao desejo de ver toda aquela neve de perto, vê-la da vidraça, não era o suficiente, e sai para caminhar pelas ruas do bairro de Williamsburg.
Desde menina as paisagens nevadas, me atraem. Não sei como explicar, já que nasci em um país tropical. Sempre repito em conversas com amigos, que se me perguntarem: Areia ou neve? A minha resposta vem sem pestanejar: Neve! Sei bem que estou na contramão do mundo, pois 99% das pessoas preferem as areias das praias ensolaradas, e não as paisagens frias da neve. Mas, como gosto não se discute, e sim, se respeita, eu sigo, preferindo a neve, e respeitando a grande maioria que prefere a areia.
Mas, voltando ao assunto, sai para passear, queria ver de bem pertinho aqueles montes imensos de neve, que se acumularam pelas ruas. Me vesti de maneira adequada, para o frio que fazia, e fui.
Assim que sai do edifício, vi que não seria fácil caminhar sobre todo aquele gelo acumulado. Isso se não houvesse um serviço eficiente no local, nas calçadas o sal já havia sido jogado, pelo serviço público, para que a neve derretesse mais rápido, e as pessoas pudessem transitar sem perigo de escorregarem. Nas ruas haviam máquinas próprias, removendo o excesso de neve por onde passam os carros.
Realmente, a neve é linda de se ver, mas trabalhosa por demais de com ela conviver. Ela me faz lembrar um bela mulher, de temperamento difícil.
Fiquei pensando, e se nevasse no Brasil, como seria? Das duas uma, ou seríamos eficazes ou não sobreviveríamos, pra contar o porque.
Em meio ao passeio, voltou a nevar, protegi minha cabeça com a touca impermeável do meu agasalho. Somente meu rosto, estava despido, e usufruía do previlégio de sentir a neve roçá-lo com suavidade.
Dobrei uma esquina e adentrei uma rua que parecia ter sido retirada de um cartão postal, tão bela estava. Nos jardins das casas sem muros, as árvores estavam cobertas por blocos pesados de neve. Essa cena me fez lembrar dos pinheiros de natal, que minha avó, enchia de flocos de algodão pra lembrar a neve.
Nessa mesma rua, parei para ver, três crianças, entre 5 a 7 anos, que brincavam em meio a neve. A mãe as ajudava a cavar um túnel na neve, por onde elas, entravam de um lado e saiam do outro. Ah, como as invejei! como gostaria de voltar a ter essa idade, com certeza não resistiria, e pediria para entrar naquele túnel de neve e brincar com elas.
Em seguida, resolvi voltar, a neve caia cada vez mais forte, trazida pelas mãos dos ventos gelados. Pelo caminho vinha contente, em meio aquele frio intenso, sentia meu coração aquecido, pelo prazer de caminhar pela neve.
(foto da autora; Williamsburg)