Tristeza...
Chove muito, é sexta-feira, deveria ser um dia feliz, pois começou as férias de verão de 2012, mas não é, sinto-me muito jururu. Parece uma amargura secular que me acompanha nas minhas andanças pela vida. Reflito e surgem tantas palavras nos meus pensamentos, porém nenhuma delas consegue mostrar exatamente como me sinto. Parecem que me encontro eternamente em esquinas, encruzilhadas que nunca terminam em lugar nenhum. Continuo fugindo da vida.
Às vezes, penso demais e tenho ações de menos, queria ser leve, dar risadas sair pela vida sem compromissos, porém não consigo. Existe algo me prendendo dentro de mim, me sufocando, me aniquilando como um monstro que cresce em determinados momentos. As épocas propicias para o meu monstro aparecer são os finais de ano, incluindo no pacote o natal com a sua luminosidade consumista e falsa.
Talvez seja pela tendência decadente que possuo: penso, reflito sobre tudo que acontece ao meu redor. Existe dentro de mim um cérebro (para minha infelicidade) que gera muitos pensamentos produzindo analises, comparações e me dão muitas dúvidas.
Dezembro de 2012