Uma inesqueível declaração de amor

Eram dez horas de uma manhã de março.Deixamos o centro da cidade e, quando nos demos por nós, estavamos atingindo a Epitácio Pessoa que, nos leva as Praias.No final da Avenida,um belo mar de águas verdes-azulada nos recepciona. O sol, seu brilho e luz, realça o encanto da Praia do Cabo Branco, em uma bela curva que,a natureza faz. E ali, estamos nós: o mar do Cabo Branco,a areia úmida e macia, que se deixa abraçar pelas ondas, em seu incessante "vai e vem" e, assim, se derrama em espumas e rendas pela beira a pra E, o slencio, entre nós, fala mais alto... Paramos o carro,tomamos uma água de côco sem dizer, nada. Já, no inteiror do carro, ao darmos partida, movida pela emoção que bincava com meu coração e, plena de uma ternura imensa, pus minha mão na tua mão.O carro estancou e, naquele doce,ao mesmo tempo embaraçoso instante, nós percebemos que, o amor há tempos, ultrapassou a barreira do coleguismo, da camaradagem, da amizade...

A emoção, daquele instante de encantamento e momento mágico, meus pés, fora do chão deixou e, quando nos olhamos, o brilho do nosso olhar, denunicava o amor que nos unia, ouvi: "...sempre, sempre te amei, e este meu amor por ti, é imenssurável"... E, pelo resto daquela tarde, vivemos o paraiso no encanto da felicidade, do saber-se, ter o amor correspondido.

Hoje, passados tantos e tantos anos e dando eu, voltas por estas paisagens e, no centenário do Poeta, Vinicius de Morais, sem medo de errar, que em mim e, na alma, a inesquicível declaração amor, ficou em mim, como uma esfinge e me cai como uma luva "... que seja eterno enquanto dure"

E, refazendo agora, o caminho de volta e, por minhas lembranças andando, confesso sem pejo que, a mim pouco importa, que aquele "amor imensurável" que por mim, sentias... tenha ficado, apenas, comigo...

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 12/02/2013
Reeditado em 07/06/2013
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