Em uma madrugada
Madrugada fria sem cheiro ou sabor.
Sem amor ou sorriso.
Sem ponto de vista, sem “Eu”.
Fico me perguntando: aonde isto vai me levar; Ao mais sombrio copo de whiskey ou ao o mais profundo trago num cigarro.
O amor de que tanto ouvir falar é belo ao mesmo tempo frio. Risonha e ao mesmo tempo triste.
Algo que nunca acreditei, algo que não passara de um teorema, vi vivo dentro de mim.
Porém, o vejo romper, se rescindir, se despedaçar.
Me pergunto novamente: poderei eu arriscar novamente? Ou curarei minha frustração, ao destruir a mim mesmo.