Haja Lei Maria da Penha
O relacionamento quando chega ao ponto de violência física, chegou ao fundo do poço. Virou doença. Precisa ser tratado e revisto. Em hipótese alguma é admissível. Em caso de reincidência, aí já é falta de vergonha na cara, de quem está apanhando.
Nenhum argumento justifica a conivência com esta barbaridade. Nem a dependência financeira, emocional, ou sexual. A chantagem, o domínio, a manipulação, nada sustenta a permanência. Nem todo o álcool do mundo, acrescido de seja lá o que for, pode explicar tal covardia. Quem agride, automaticamente, perde a razão, inclusive perante o Universo.
A violência física ultrapassa a fronteira do perdoável. É inegociável. Uma vergonha. Um vexame. Um retrocesso na história da humanidade. A falência total do bom senso, em favor de uma animalidade, que já poderíamos ter solucionado. Já poderíamos ter ultrapassado.
No entanto, a mal fadada violência nunca esteve tão em evidência, como em nossos dias. Em todas as suas formas. Escancarada ou veladamente, ela sempre está por perto, rondando-nos com sua bocarra pronta a nos engolir, junto com nossa ignorância galopante e obtusa.
Aos doentes que pensam que se excitam com seu veneno, tenho uma palavra: Tratamento! Não vou sequer perder meu tempo dissertando, argumentando com este segmento patético.
A mulher que apanha e fica, sentenciou sua própria infelicidade. Inexiste homem algum que respeite uma mulher que se submeta a uma porcaria destas. Se ela acha mesmo que tem suportar algo tão escroto, pra segurar o “homem”. Está na contramão: já o perdeu.
Música indicada:
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