A RENÚNCIA DO PAPA.

Anunciada a renúncia do Papa Bento XVI. Não é uma renúncia que impressiona pela invulgaridade. É o terceiro Papa que o faz por vontade própria. O papado abrigou duzentos e sessenta e cinco papas em sua história, muitos que contrariaram os ensinamentos do Cristo e outros de memorável atuação.

Ratzinger, o Cardeal da intelectualidade cristã, pontífice das razões maiores seculares, não renuncia por motivos menores, ao contrário, o faz por relevantes motivos, a condução da maior instituição do pensamento, mesmo sem forças que comandam o mundo, a moeda e as armas.

A igreja comanda uma forte parte do pensamento humano por suas colocações das humanidades. A história mostra essa equação significativa que pende expressivamente pela propagação e difusão da bondade, irmã da caridade.

Bento XVI renuncia com despojamento e humildade, se ausenta das pompas e galas de morrer como Papa em exercício do papado. E o faz em prol da igreja e necessária intervenção no contexto mundial pelo pensamento harmonizador, sem armas e tesouro, pela dicção das densas e fundadas encíclicas. E para tanto é preciso saúde física.

QUIS MORRER DISTANTE DA EXCELSA MAGNITUDE DA INVESTIDURA DO CARGO DE SUCESSOR DE CRISTO NA REPRESENTAÇÃO DA CRISTANDADE MAIOR.

Suas responsabilidade e humildade sinalizam e abrigam essa motivação, HUMILDADE E DESPOJAMENTO. Como iria Bento XVI, sem a plenitude de seu verbo e cátedra, estar presente na Jornada da Juventude que acontecerá esse ano no Brasil.

João Paulo II foi mártir da doença com a sustentação de assessores, o próprio Ratzinger foi um deles, seu preferido para a sucessão.

O Papa que renuncia é o padrão da humildade que recusa exéquias memoráveis, faustosas e únicas atualmente, em favor da atualização das necessidades eclesiais, e ambos são e serão personagens inesquecíveis.

Minha reverência simplória e distante por sua humildade demonstrada, o traço exemplar dos filhos de Cristo.