Um humilde poeta.
No recanto das letras.
Com um olhar sombrio, falo com uma voz segura, não importa o tumulto da minha mente. E assim penso, que o tesouro que guardo, insiste em ficar a me atormentar. Às vezes levo um susto, e desconfiada comento em segurança, para este danado não escapar. E digo – “Você tumultua a minha mente e frustra a minha paz.”No recanto das letras.
Então às vezes eu penso que não sou normal, por quê o que vem em minha mente, é esta vontade, tão grande de escrever. Sempre fui uma pessoa leiga quanto a leitura, nunca gostei de escrever, e muito menos de ir à escola. e hoje para a minha surpresa! Meus pensamentos direcionam minha mão, a escrever. É como se fossem, um nutriente, para minha corrente sanguínea e estimulassem, as minhas células. E hoje eu olho para o alto, e agradeço a Deus pelos os meus passos. “Embora, algumas pessoas no recanto das letras, me chamam de poeta.” “Percebo ainda, que falta muito para eu chegar lá.” Mas tenho uma certeza; se a minha mente está tomada por frustrações. “Sorrateiramente está mulher que aqui escreve.” Acredita no oceano que se alaga a sua frente. Pois sei que sou uma pessoa privilegiada intelectualmente. Hoje não estou ilhada no meu mundo como antes, a experiência do prazer toma diante de mim como um espelho d’água. O sistema social está presente nos meus dias. É como uma solução mágica, tudo me encanta. A minha vida hoje tem sentido, quando vejo hoje no Recanto das letras, repleto de belas mensagens construtivas e de incentivos. Fico em silêncio, e fico a lembrar dos dias em que eu navegava dentro da minha alma a procura de algo para escrever sem saber como começar, não tinha experiência, apenas a vontade. Hoje, as pessoas no Recanto das letras, me lançam para o alto com carinho e ternura, como a dizer; “este é o seu lugar, junto com estes poetas, maravilhosos, que se debruçam a escrever, palavras que encantam, com segredos e mistérios, que só eles sabem dizer. E qual é, este doce segredo? Alguém pode dizer? E hoje orgulhosa. Desfruto deste benefício, e os comparo, como a um edifício espelhado, que se entreolham a refletir imagens de “grandes ou, humildes poetas!” Que na sua simplicidade, busca desenvolver o que lhe e caro; O amor pela escrita literária. E hoje, olho para tudo isto, e pergunto o que está acontecendo a minha volta? E assim a emoção, enche o meu coração, e reconheço com alegria. Que finalmente encontrei o meu espaço, na sociedade, do “Recanto das letras.”
E desta forma, instigo a minha mente a compreender que. A escrita da alma, é sentida e regada a emoções borbulhantes. E nesta rotina é como viver todos os dias, com altas doses de adrenalina, e é, como despertar para um novo dia em busca de ingredientes, de reconhecimento e reputação, para não morrer massacrada, como uma personagem sem rumo, entre tantos que se dissiparam, se perderam na literatura acadêmica. Mas eu conheço a minha história. E, com uma voz sufocante, indago a minha mente, ela se contrai. Então, eu ouço, bem baixinho no meu ouvido. “Escreva o que é possível! E você verá o expandir do seu raciocínio de pequenas belezas, mas que para você, serão grandes e eternas.” Então o que eu posso dizer, que; A verdadeira identidade de um escritor, é saber que; “O seu território, só pode ser conduzido por suas próprias mãos.” E assim faço desfilar pelas minhas mãos, palavras preciosas, que fazem despertar o necessário, para que eu possa cuidadosamente colecionar, pequenas belezas.