SOBRE NOSSO IDIOMA.

Voltei e vi o comentário abaixo, inusitado, sobre o que ocorre com nossa língua diante dos acordos. Qual a razão verossímil de nominar "português legítimo" o que se fala em Portugal. Ler um pouco de história linguística e intimidade com as neolatinas aclararia essa "visão". O problema é semântico, como pedir em Lisboa "um bife no pão", vão ficar no ar, os "legítimos" detentores da língua, lá chamam de "BIFEDANA". O quê é isto, de onde veio? E aquarela vem do latim "aqua", por isso aquarela e não "aguarela". É uma consequência, desdobramento de origem colimando diferençar parâmetros, pintar com água, a outra água, BEBEMOS..embora a mesma, PARA ESTABELECER DIFERENÇAS, USOU-SE A RAIZ. O problema é outro, político, como está no meu artigo sobre lusofonia, e isto incomoda, como fizeram com o acento diferencial em Portugal, resistiram. Qual a razão? Nas fronteiras europeias, que conheço, a língua germânica tem variantes na Suiça, na Holanda, etc. A raiz é a mesma, tedesca.O necessário é o Brasil esquecer essa "unidade" inexistente, EM TODOS OS SENTIDOS E FELIZMENTE, e ratificar, sedimentar, seu próprio idioma ( E PARA ISTO CAMINHAREMOS, ESTOU CERTO), como se fez em toda a Europa quando fragmentada em língua, quando se falavam dialetos, e na Itália, da qual sou cidadão, também, por força paterna, elegeu-se tardiamente o dialeto florentino calcado em Dante Allighieri ( depois da unificação política), em sua monumental "Commedia". O Brasil deve largar de vez esse vínculo que só trouxe um forte atraso por inexistir colonização, mas extração por longos anos de nossas riquezas sem nenhum retorno. Os EUA, descobertos oito anos antes do Brasil, e realmente colonizados, com os mesmos territórios em extensão, riquezas em potencial, está onde está e nós onde estamos. Já é o bastante. Mas eles foram colonizados por ingleses e nós sofremos com a dominação portuguesa o uso indevido de nossas riquezas como na baixada de Araruama e Cabo Frio de onde levaram todas as madeiras nobres, fora o resto. Um abraço. Celso

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Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 10/02/2013
Reeditado em 17/11/2013
Código do texto: T4132745
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