SAIR DO RECANTO....

Já vi muitas pessoas falarem que estavam saindo do Recanto das Letras, mas não saíram. Umas por sofrerem ataques como reportavam, em razão do vernáculo, outras por ofensas mais graves, outras por desencanto com as pessoas em geral.

Esse sair e posteriormente ficar funciona como uma válvula de aceitação das medidas que serão aferidas quando do anúncio, da publicidade do adeus.

Uma expressiva gama de intenções abonadoras do "fico" por inexistir razões de sair, resolve o impasse,

Mas analisemos essas vontades manifestadas, irresignadas e desaparelhadas no sentido lato. Coloque-se na cabeça que ninguém deve estar neste ou em qualquer espaço esperando aplausos ou só aplausos, pretensão é falta de maturidade que pode estar presente mesmo nos jovens. E vaidade exacerbada é estatura de pequenez emocional, que mutila a personalidade.

Sair por atentar contra o vernáculo? Ora, atentar contra a língua é a massa do que existe e se vê, quase unânime. A internet é o melhor exemplo do que digo. Nossa língua é difícil, poucos a conhecem quando se acompanha sua evolução e as pegadas das ocorrências, e ainda assim se claudica, e muito. E o próprio legislador está em débito legal com nossa ortografia como coloquei em crônica recente. Conseguiram não só desarmonizar a língua corrente como infernizá-la. E falo como conhecedor de regras de direito como profissional. Nossa língua hoje é condicional, depende de concerto de vontades de outros países do mesmo idioma e de aprovação do Congresso Nacional, isto com relação a outras mudanças eventuais fruto da convenção que nada harmonizou, desconvencionou......

Não vou citar exemplos, são muitos.

Sair por ofensa grave tem dois caminhos, ignorar e mediar acesso aos clandestinos, barrando-os, ou apagar, ignorando-os. A covardia das sombras sem autenticidade não merece consideração.

Desencanto com personalidades é o dia a dia, e só os infantis desconhecem a realidade humana.

É preciso pois, não havendo razão para sair, permanecer e realizar sua vontade, até porque A CABEÇA DOS OUTROS É ESPAÇO MUITO ACANHADO ONDE NÃO DEVE TRANSITAR O QUE EU ACHO, FAÇO E COMO FAÇO, E GOSTO, CABEÇA DOS OUTROS NADA TEM COM A MINHA.

Basta que respeitemos os direitos de terceiros para que ninguém tenha o direito de questionar nossos atos volitivos.

Se não gostaram do que leram sigam em frente...

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 09/02/2013
Reeditado em 10/02/2013
Código do texto: T4132205
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