A revolução cultural do carnaval
Nos quatro mágicos dias de carnaval todas as fantasias se fazem verdadeiras... As brincadeiras, os chistes e as piadas ganham o corpo e alma. A porta-bandeira e o mestre sala mostram com elegância o pavilhão da escola, seu luxo e delicadeza exigem elegância e destreza.
De fato, o plebeu naquele dia é rei, o malandro é barão da ralé, o gari é visconde da alegria e as baianas são damas da corte a homenagear a fé, o samba e o suor.
No carnaval, a escravidão é samba-enredo e deixa de ser motivo de lamúria e mágoa. A pobreza e as diferenças sociais e econômicas montam um cenário de riqueza, criatividade e folclore... Os mitos se realizam, o Olimpo é logo aqui... os deuses e deusas desfilam diante dos mortais... que imortalizam a vontade de ser feliz.
As baterias transformam mãos e ouvidos no milagre do ritmo contagiante, no batuque de raças, credos e corpos. As passistas com seu samba corporificado traduzissem com a alma o fervor da cidadania.
Quem dera que essa enorme força popular se conscientizasse de seu poder... e com essa garra que vai desfilar nos sambódromos, fosse reivindicam seus direitos, sua cidadania, uma sociedade melhor mais justa e menos desigual e reacionária.
Quem dera que o amor à escola de samba se transformasse também no amor à aprendizagem, à escola formal, aos professores e todos aqueles que disseminam o conhecimento e pretendem construir um mundo melhor.
Quem dera... é mais uma quimera, um sonho que aos poucos emoldurado de confete e serpentina desfila nos salões... que nos porões da consciência desse povo brasileiro e tão rico culturalmente, possa um dia, fazer essa revolução cultural do carnaval e transformar efetivamente o Brasil numa democracia, numa nação que nos orgulhe e nos prestigie.
Que possamos exibir nossa alegria e brasilidade não só nos paetês da vida, mas principalmente na realidade cotidiana, oferecendo maiores oportunidades a todos, maiores possibilidades de ascensão social, cultural e inaugurar todos os dias a nossa cidadania com o garbo de Rei Momo.
Nos quatro mágicos dias de carnaval todas as fantasias se fazem verdadeiras... As brincadeiras, os chistes e as piadas ganham o corpo e alma. A porta-bandeira e o mestre sala mostram com elegância o pavilhão da escola, seu luxo e delicadeza exigem elegância e destreza.
De fato, o plebeu naquele dia é rei, o malandro é barão da ralé, o gari é visconde da alegria e as baianas são damas da corte a homenagear a fé, o samba e o suor.
No carnaval, a escravidão é samba-enredo e deixa de ser motivo de lamúria e mágoa. A pobreza e as diferenças sociais e econômicas montam um cenário de riqueza, criatividade e folclore... Os mitos se realizam, o Olimpo é logo aqui... os deuses e deusas desfilam diante dos mortais... que imortalizam a vontade de ser feliz.
As baterias transformam mãos e ouvidos no milagre do ritmo contagiante, no batuque de raças, credos e corpos. As passistas com seu samba corporificado traduzissem com a alma o fervor da cidadania.
Quem dera que essa enorme força popular se conscientizasse de seu poder... e com essa garra que vai desfilar nos sambódromos, fosse reivindicam seus direitos, sua cidadania, uma sociedade melhor mais justa e menos desigual e reacionária.
Quem dera que o amor à escola de samba se transformasse também no amor à aprendizagem, à escola formal, aos professores e todos aqueles que disseminam o conhecimento e pretendem construir um mundo melhor.
Quem dera... é mais uma quimera, um sonho que aos poucos emoldurado de confete e serpentina desfila nos salões... que nos porões da consciência desse povo brasileiro e tão rico culturalmente, possa um dia, fazer essa revolução cultural do carnaval e transformar efetivamente o Brasil numa democracia, numa nação que nos orgulhe e nos prestigie.
Que possamos exibir nossa alegria e brasilidade não só nos paetês da vida, mas principalmente na realidade cotidiana, oferecendo maiores oportunidades a todos, maiores possibilidades de ascensão social, cultural e inaugurar todos os dias a nossa cidadania com o garbo de Rei Momo.