Tempo de anos

Acordada pela manhã

Depois de abrir os meus olhos

E me vestir pra sair apressada

Dentro do ônibus vendo pessoas passarem,

E juntamente com suas ruas

Avistei um homem bem vestido,

De cabelo bem aparado, um olhar apressado

Camisa branca, e calça negra

Não imaginava que seria alguém que conhecia,

E de certa maneira vi o tempo diante de mim

Foi um homem de juventude

Um colega de colégio antigo,

Que em plenos anos perdidos

Acabou de se fazer uma pessoa de verdade

Não tinha muito em mente,

Que as flores murcham,

A pele fica flácida,

Os sentimentos viram nostalgia,

E isso me veio feito bala no coração

A brincadeira foi escorrida pelas mãos

De uma fora bastante sagaz e brutal

Foi um ar de realidade da qual não via,

E fingia que não era a minha

Onde estava? Não sabia

Por aonde andei? Ainda vou entender

Ao menos vendo meus pensamentos voares aos ventos soltos,

Ainda assim pela vida é bom viver.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 07/02/2013
Reeditado em 07/02/2013
Código do texto: T4128616
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