Tempo de anos
Acordada pela manhã
Depois de abrir os meus olhos
E me vestir pra sair apressada
Dentro do ônibus vendo pessoas passarem,
E juntamente com suas ruas
Avistei um homem bem vestido,
De cabelo bem aparado, um olhar apressado
Camisa branca, e calça negra
Não imaginava que seria alguém que conhecia,
E de certa maneira vi o tempo diante de mim
Foi um homem de juventude
Um colega de colégio antigo,
Que em plenos anos perdidos
Acabou de se fazer uma pessoa de verdade
Não tinha muito em mente,
Que as flores murcham,
A pele fica flácida,
Os sentimentos viram nostalgia,
E isso me veio feito bala no coração
A brincadeira foi escorrida pelas mãos
De uma fora bastante sagaz e brutal
Foi um ar de realidade da qual não via,
E fingia que não era a minha
Onde estava? Não sabia
Por aonde andei? Ainda vou entender
Ao menos vendo meus pensamentos voares aos ventos soltos,
Ainda assim pela vida é bom viver.