Não confunda AMOR com LIBERDADE!
Avançamos, mas continuamos acompanhados de problemas antigos acumulados de novos também. Nossa resposta para estes problemas que penduram na linha do passado e do presente, é não se mostrar alienado a eles, é não cruzar os braços, é não fazer do improvável o simples. Não podemos nos acomodar nos problemas e, tão pouco deixar que eles façam morada.
Em horário impróprio vemos crianças nas ruas e, muitos pais confundem amor com liberdade, o amor que deve ser dado aos filhos, não perfaz a roupa de marca, o pagamento do ingresso para balada, o celular que acompanha as tendências da tecnologia. O amor esta na entrega, e se entregar é por limites, dar limites. Amar é interrogar, questionar, fazer parte. Amar é educar. Educar e dizer SIM quando preciso e Não sempre que necessário. Ainda, há de se levar em consideração às novas configurações familiares. Mães que criam seus filhos sem a figura do pai. Pais que criam seus filhos sem a figura da mãe. E nem um supre o papel do outro, o que acorre e que sabem lidar com a situação de forma efetiva, “seguram as pontas” e, se entregam. Claro que nem todos!
Cada um deve desempenhar seu papel e jamais jogar responsabilidades a terceiros. Outro dia, uma senhora frente à birra de sua filha em uma agência bancária, apontou para o guarda que fazia vigilância e, disse à menina que se não parasse o tio iria pegá-la e prendê-la. Ora, o que tem a ver o guarda da agência com a situação? A troco de que ganhaste tal rótulo? É mais fácil transportar as responsabilidades para outros, de que cumprir o papel e se posicionar dando limites. Logo creio, a criança irá a algum outro lugar e com a imagem generalizada todos os guardas irão despertar medo, repulsa inquietação. E desta vez para quem a mãe ou pai irá apontar? Para si próprios? Deveriam!
Em tempos passados a autoridade era constituída de cima para baixo, e filhos respeitavam os pais. Ouço bastante, que bastava um olhar. E o que este olhar carregava? Não podemos criar uma sociedade mimada, que tem todos seus pedidos atendidos, impor regras é necessário, dialogar sobre os limites é fundamental. Os limites ajudam as crianças a tolerarem frustrações. Os tempos mudaram e o olhar de outrora deve ser acompanhado de palavras. Educar não é mais seguir os padrões dos nossos pais, mas quebrar velhos modelos, atualizando-os com os novos tempos. Quem ama educa. (Içami Tiba)