Viver é perigoso
Uma amiga, uma vez me disse - Wandinha, por que você não publica uma crônica? Você escreve bem, é articulada...Hum não sei não, acho que não.
Hoje, tô aqui, em frente ao computador tentando escrever. Mas, escrever, o quê?
Talvez sobre o incêndio, não, não! Deus me livre, já falaram tanto nesse assunto, não quero, com meus escritos, deixar as pessoas mais tristes do que já estão.
Talvez eu devesse falar sobre política e religião. Ai, ai, ai não daria certo, onde é que já se viu falar sobre temas tão...é...como direi...polêmicos?
Estou aqui, segurando meu queixo (é com x ou ch?), matutando, gente qual seria o tema?
Ah, já sei! Poderia detalhar como foi meu dia, desde a hora que acordei...Aff a quem interessaria isso???
Bom, na TV está passando o jogo Brasil e Inglaterra (o Brasil tá perdendo). Que chato ficar vendo esse jogo, pronto, desliguei, quem sabe me aparece alguma inspiração.
Bem, acho que vou falar um pouquinho sobre o cotidiano, sobre a vida, o existir, sobre amar...O que seria melhor a fazer ao acordar ? Claro que é rezar, pedir a Deus que nos proteja, que proteja nossa família, depois podemos encarar a rotina. Se ao acordarmos dirigirmos um olhar carinhoso, um beijinho e desejarmos um bom dia a quem estiver à nossa volta, já é um bom começo.
Pronto, tomei meu café, já estou saindo, peguei meu carro, antes porém pedi proteção divina e prometi que não aceitaria provocações, que daria passagem, que teria calma. Nesse dia trabalhei muito, estava cansada, mas tinha dentista marcado. Fiz uma cirugia no céu da boca, foi sofrido. Saí com o rosto todo anestesiado, mesmo assim resolvi passar na padaria. Eu procurava um lugar para estacionar, tinha um carro "grudado" na minha traseira, fiquei esperando uma vaga, era a minha vez, eu estava cansada, anestesiada, e a mulher que estava atrás de mim acelerou e roubou minha vaga! Meu coração disparou, fiquei indignada. A mulher ainda me olhou com desdém, que vontade eu fiquei de "voar" em cima dela, de bater, de matar, de machucar... Ah, me lembrei, Deus está comigo, eu prometi, não vou revidar. Entrei na padaria, ela continuava rindo, debochando, foi difícil, mas superei. Uff, não gosto nem de lembrar.
Pois é, viver é mesmo perigoso. E está cada dia mais perigoso. Mas, se todos nós nos doarmos um pouquinho, deixarmos nosso orgulho de lado, poderemos, quem sabe, contribuir para melhorar esse nosso conturbado existir.
Uma amiga, uma vez me disse - Wandinha, por que você não publica uma crônica? Você escreve bem, é articulada...Hum não sei não, acho que não.
Hoje, tô aqui, em frente ao computador tentando escrever. Mas, escrever, o quê?
Talvez sobre o incêndio, não, não! Deus me livre, já falaram tanto nesse assunto, não quero, com meus escritos, deixar as pessoas mais tristes do que já estão.
Talvez eu devesse falar sobre política e religião. Ai, ai, ai não daria certo, onde é que já se viu falar sobre temas tão...é...como direi...polêmicos?
Estou aqui, segurando meu queixo (é com x ou ch?), matutando, gente qual seria o tema?
Ah, já sei! Poderia detalhar como foi meu dia, desde a hora que acordei...Aff a quem interessaria isso???
Bom, na TV está passando o jogo Brasil e Inglaterra (o Brasil tá perdendo). Que chato ficar vendo esse jogo, pronto, desliguei, quem sabe me aparece alguma inspiração.
Bem, acho que vou falar um pouquinho sobre o cotidiano, sobre a vida, o existir, sobre amar...O que seria melhor a fazer ao acordar ? Claro que é rezar, pedir a Deus que nos proteja, que proteja nossa família, depois podemos encarar a rotina. Se ao acordarmos dirigirmos um olhar carinhoso, um beijinho e desejarmos um bom dia a quem estiver à nossa volta, já é um bom começo.
Pronto, tomei meu café, já estou saindo, peguei meu carro, antes porém pedi proteção divina e prometi que não aceitaria provocações, que daria passagem, que teria calma. Nesse dia trabalhei muito, estava cansada, mas tinha dentista marcado. Fiz uma cirugia no céu da boca, foi sofrido. Saí com o rosto todo anestesiado, mesmo assim resolvi passar na padaria. Eu procurava um lugar para estacionar, tinha um carro "grudado" na minha traseira, fiquei esperando uma vaga, era a minha vez, eu estava cansada, anestesiada, e a mulher que estava atrás de mim acelerou e roubou minha vaga! Meu coração disparou, fiquei indignada. A mulher ainda me olhou com desdém, que vontade eu fiquei de "voar" em cima dela, de bater, de matar, de machucar... Ah, me lembrei, Deus está comigo, eu prometi, não vou revidar. Entrei na padaria, ela continuava rindo, debochando, foi difícil, mas superei. Uff, não gosto nem de lembrar.
Pois é, viver é mesmo perigoso. E está cada dia mais perigoso. Mas, se todos nós nos doarmos um pouquinho, deixarmos nosso orgulho de lado, poderemos, quem sabe, contribuir para melhorar esse nosso conturbado existir.