AVES!
A semana passada, precisamente no dia 30/01/2013, estive no velório de uma antiga professora, das mais famosas aqui da cidade, Dona Alzira Stocco, no Cemitério Parque Jardim Santo André.
Enquanto o corpo não chegava (em qualquer ocasião sempre chego antes!), ficamos eu e a Iara, em um banco de onde se avistava o centro da cidade, com seus inúmeros prédios, e um vasto campo como se fosse um grotão. Uma vista maravilhosa!
Já disse em determinada ocasião, que em minha infância, Santo André era habitado por diversas espécies de aves, e que, com a industrialização da cidade, mormente indústrias químicas, houve grande dispersão das mesmas, em razão da poluição do ar. Após o trabalho sério de um órgão estadual, criado por iniciativa daqui da região do ABC, chamado CICPAA, a situação melhorou muito, de maneira que, hoje, os pássaros estão de volta.
De onde estávamos, olhando a paisagem, percebi, com grande surpresa, inúmeros, dezenas, aliás, de gaviões, todos no chão da pastagem logo abaixo, com seus belos portes. Cabeça preta, peito amarelo, o restante todo preto. Quando no voo, mostravam embaixo das asas, penas amarelas, dando-lhes maior imponência à envergadura.
Apenas, um ou outro quero-quero chocando seus ovos. Acho que futuras presas dos gaviões.
Estranhei porque somente já havia visto gaviões, nas fazendas que tenho ido, entre as fileiras dos laranjais, cafezais e outras plantações, eles imponentes, à espera de alguma presa que aparecesse. Nunca na cidade! Foi uma surpresa!
A Iara, nessas ocasiões, não fica nada tranquila, pois tem verdadeiro pavor de aves. Inclusive, não come frango, nem outras penosas. Em qualquer lugar em que esteja, havendo uma, sai correndo!
Costumo brincar dizendo que, tendo pena, não suporta. Nem índio!
 
  
 
  
 

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 04/02/2013
Reeditado em 04/02/2013
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