A insegurança e os vícios do mesmo

Festas demais num país descuidado

Muita insegurança e sobrando omissão

Vantajoso somente aos prepotentes

Corrupção insuportável, incontestável decepção

Menos instruído e mais destruído

Mais violento. Menos protegido

Gorda é a ganância, e quem é fraco permanece com fome

A estética humana preocupada com a fama

Os ricos calculando a dinheirama

Os humildes vivendo nos riscos de sempre

E o socorro vagaroso só chega

Muito depois que o fogo queima

Federação dolente, sociedade doente

Gente matando gente

Com tantos volumes, falta escrevente

Balcões, vitrines, lotéricas assaltadas

Valores éticos desvalorizados

Não é culposo o mundo, são coisas dos imundos

Não é fácil o que a Nação passa

E a cegueira da visão da Legislação

Não enxerga, ou finge, o arcaico a as falhas na reeleição

É mais provável fluir o sufoco na fumaça

Do que uma vida ser salva sem ser difícil

Com a reincidência de erros e os mesmos vícios

George Lemos
Enviado por George Lemos em 03/02/2013
Reeditado em 03/02/2013
Código do texto: T4121615
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