A PARREIRA DE UVA
Hoje no estacionamento do mercadão, aqui do bairro, a parreira plantada na calçada junto à roseira, me fez voltar a minha infância...
Como é rápido esse rebobinar do passado, permaneci um pouco no carro admirando aquela parreira com suas folhas bem novinhas, e me pus a pensar, naquela que enfeitava a varanda, na casa da minha avó. Naquela coitadinha as folhas não cresciam nem ficavam velhas, ainda tenras, a minha avó tirava do pé, para enrolar os churutinhos de folha de uva. Uma receita árabe, muito apreciada, pela família libanesa.
Avivando a minha memória, recordei as vezes que junto com a minha avó estive naquele mercadão, comprando peixe, frutas e verduras fresquinhas para o almoço de domingo. Hoje eu sou a avó e faço o mercado com a filha e a neta. Nesse vislumbre quarenta, cincoenta anos passaram voando que ninguém viu...
Na banca de verduras encontrei um lindo vaso de hortelã, bem cheio de folhas, que comprei para colher dele as folhas, para fusão dos chás e tempero de saladas. Ainda em ritmo de sabores árabes..rs
Em noite de inverno a minha avó fazia uma chaleira de chá de hortelã, melissa e cidreira (capim santo) para termos uma noite bem tranqüila.
O tempo passa tão rápido que somente nesses momentos as lembranças nos pegam desprevenidos, deixando esse gosto amargo de SAUDADE...
Hoje no estacionamento do mercadão, aqui do bairro, a parreira plantada na calçada junto à roseira, me fez voltar a minha infância...
Como é rápido esse rebobinar do passado, permaneci um pouco no carro admirando aquela parreira com suas folhas bem novinhas, e me pus a pensar, naquela que enfeitava a varanda, na casa da minha avó. Naquela coitadinha as folhas não cresciam nem ficavam velhas, ainda tenras, a minha avó tirava do pé, para enrolar os churutinhos de folha de uva. Uma receita árabe, muito apreciada, pela família libanesa.
Avivando a minha memória, recordei as vezes que junto com a minha avó estive naquele mercadão, comprando peixe, frutas e verduras fresquinhas para o almoço de domingo. Hoje eu sou a avó e faço o mercado com a filha e a neta. Nesse vislumbre quarenta, cincoenta anos passaram voando que ninguém viu...
Na banca de verduras encontrei um lindo vaso de hortelã, bem cheio de folhas, que comprei para colher dele as folhas, para fusão dos chás e tempero de saladas. Ainda em ritmo de sabores árabes..rs
Em noite de inverno a minha avó fazia uma chaleira de chá de hortelã, melissa e cidreira (capim santo) para termos uma noite bem tranqüila.
O tempo passa tão rápido que somente nesses momentos as lembranças nos pegam desprevenidos, deixando esse gosto amargo de SAUDADE...