Prólogo ao "Lamparina de Oratório Velho"

Este trabalho tem o título furtado. Meu pai pretendia levar até o fim histórias que viveu na sua infância e princípio da juventude, na sua cidade natal, Bom Jardim, Estado do Rio de Janeiro.

Advogado de invulgar talento, inteligência rápida e muito objetiva, nos dez anos finais da sua vida ocupou-se de trabalhar textos onde pretendia mostrar a luz da Lamparina de Oratório Velho, que nunca pude saber com exatidão se era sua casa quando criança, se alguma capela de fazenda do lugar, ou mesmo se o oratório velho era mesmo seu corpo e sua alma, iluminados por velha lamparina de querosene. Ele jamais foi taxativo a este respeito. Escrevia, não falava demasiado sobre o lugar, salvo o essencial.

Não terminou o seu livro, que fazia devagar e procurando transmitir fatos engraçados, comuns ou mesmo tristes, fatos da Vida. Herdei dele este gosto por escrever; divido com a minha mãe que era eclética: pintava e tocava piano, era formada nesta última arte. Incluo meu irmão, conhecedor da música clássica, especialmente óperas, que escutava diariamente. Jorge, Julinha e João Carlos, tão queridos meus que já se foram e aos quais presto minha homenagem.

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Meu último lançamento, Bookess Editora.

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Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 01/02/2013
Reeditado em 02/02/2013
Código do texto: T4117312
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