QUEM VOCÊ APONTA COMO CULPADO: O POLÍTICO CORRUPTO OU O POVO BRASILEIRO?

Sabemos que a desigualdade social é filha da corrupção e neta da impunidade. É como disse o Dr. Rogério Brandão, médico oncologista: “A impunidade é mãe da corrupção; ela mata mais que qualquer guerra”. E ele tem razão.

Com um código penal a muito obsoleto, não se pode esperar outro resultado, até porque existem as brechas da lei que favorecem os bandidos travestidos de cidadãos.

No âmbito político não é diferente, corrupção às claras, como se fôssemos imbecis, pessoas despojadas de conhecimento.

Mas afinal, de quem é a culpa por todas as mazelas e arbitrariedades causadas na administração do país?

É lastimável responder, mas é em parte, do povo! Infelizmente essa é uma triste realidade. A própria história nos remete a essa afirmação, ao relembrar-nos com muito pesar a festa dos alemães no ato da entrada de Hitler na França, pelo Arco do Triunfo, quando da tomada do país pelo exército nazista, e do holocausto, na Segunda Guerra Mundial. Hoje sabemos que nem todos os alemães compactuavam com essa atrocidade, porém a maioria ovacionava esse monstro, dando-lhe ainda mais poderes. E por que não falar de Mussolini, com sua obsessão em transformar a Itália numa Roma antiga, tão forte e poderosa como o foi o império romano por longos 1500 anos? O imperador Tanaka, do Japão, que tinha tanta influência sobre seus súditos, a ponto de fazê-los obedecê-lo cegamente, mesmo que fosse preciso morrerem pela nação japonesa? E o sorriso cínico de Delúbio Soares, do caso do mensalão? A volta por cima, de Jader Barbalho ao senado? O caso de Antônio Teixeira, do PT, prefeito afastado da cidade de Senador Pompeu e preso durante oito meses, acusado de desviar dinheiro público, falsificar documentos e fraudar processos licitatórios e, quando solto, foi recebido com festa pelo povo? Isso sem falar em tantos outros políticos que, após mostrarem suas intenções e, por conseguinte, verdadeiras faces, tornaram a ocupar cargos nas Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas, Câmara dos deputados e Senado federal, e pasmem, ELEITOS pelo POVO.

Faça um teste: pergunte a seus conhecidos em quem eles votaram na última eleição. Muitos responderão não saber ou só responderão parcialmente.

Mas qual o motivo de tanta falta de memória quando se trata do futuro do país? Por que delegar a administração da nação a mulheres e homens indignos de tão nobre honra, e da forma mais insignificante, como se o ato de votar fosse uma mera e banal atitude?

Nosso país é uma empresa; nós, os empregadores. Os políticos, administradores que admitimos para melhorar a infraestrutura, alavancar a economia e melhorar significativamente nossas vidas.

Se escolhemos mal nossos representantes, estamos tão somente dando-lhes carta branca e suporte para, sem perícia ou com perícia, porém, desonestidade, delinear nosso futuro. Então jamais poderemos culpar quem quer que seja, porque a CULPA É NOSSA!

NOTA: Prezado leitor, sua visita muito me honra e me alegra. Sinta-se à vontade para deixar seu comentário.

Fique bem e seja muito feliz.

Receba um forte, caloroso e respeitoso abraço deste amigo poeta.

FORTALEZA – CE, 14/01/2013 – 09h15minhs.

ROGÉRIO RAMOS
Enviado por ROGÉRIO RAMOS em 30/01/2013
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