Semana de Conciliação do TJSP. 2012. Sobre paixões e divórcio.
Um casal pretende se separar. Pouco teria a repartir. Ela concorda com tudo, apenas para que ele assine o acordo do divórcio. O varão deseja levar o computador. A mulher concorda. A promotora intervém: "Para quê? Você tem um filho adolescente, que usa o computador!"
A resposta do pai: "Mas ela também usa!"
Outro casal. Três filhos: dois, com ele, uma garota, com ela. Os dois trabalham . A mãe pretende receber alimentos. O pai aceita tudo, para
ver-se livre da mãe e - loucura! - também da filha, que nitidamente sofre da Síndrome da Alienação Parental. A menina, de doze anos, assiste à audiência, por insistência da mãe. Grita. Intervém.
As pessoas buscam um romance, uma união em que possam compartilhar sonhos e um futuro. Quando o encanto acaba e a separação é inevitável, o egoísmo clama, escancaradamente, sobrepondo-se aos demais valores. Infelizmente.
Se o que une os casais é a paixão, o que os separa também é paixão. Paixão mesquinha, mas paixão. A princípio, o que importa é o amor; ao final, é o dinheiro. Ou, apenas, o tormento do ex-amado.
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Desejo, desde já, um excelente ano novo, pleno de realizações!
Maria da Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.