NOSSA HUMILDE PRECE
NOSSA HUMILDE PRECE.
|Santa Maria...
Um celular toca. Uma apavorada voz suplica; “mãe, vem pra cá porque precisamos de você aqui, a boate pegou fogo”.
Dois dois filhos que tinha, um se foi e o outro permanece hospitalizado!
Quantos celulares haverá com tantas outras mensagens silenciadas pela morte, que seria evitável, que não poderia ter acontecido?
Sempre a infame onda dos “se” vai pretender explicar o inexplicável! Com tantas tragédias iguaizinhas que aconteceram no mundo, e ninguém se deu ao cuidado de – definitivamente – pôr fim a esse crime. Até quando teremos de , aterrorizados, assistir ao dantesco episódio de corpos de jovens, meninos e meninas universitários em sua maioria, estendidos sobre a calçada às centenas?
Com a mesmíssima configuração da boate Kiss, verdeiros alçapões, prontos para engolir suas indefesas vítimas, estão espalhados por todo o nosso país.
Mesmo sabendo que é lugar-comum, reafirmo aqui que é mais do que hora de mudar-se a legislação, apertando (e muito) as exigências mínimas para a concessão de alvarás para funcionamento desse tipo de estabelecimento. Mesmo sabendo que muitos recitarão a máxima de que “só se bota cadeado depois da porta arrombada”, mesmo assim, é o mínimo que os cidadãos de bem, os infelizes pais que choram a perda de seus filhos queridos, os amigos que ficarão sem o convívio dos seus companheiros, os irmãos separados precocemente, os militares , bombeiros e corajosos e anônimos civis que arriscaram suas vidas para, desesperadamente, tentar salvar seus semelhantes, poderão fazer – e farão!
As providências a serem, imediatamente, tomadas estão bem aí na frente do nariz das autoridades; apliquem-nas logo, antes que outra desgraça semelhante ocorra.
Até lá, como preito de homenagem e respeito aos que se foram e aos seus arrasados familiares, resta-nos fazer-lhes esta humilde prece:
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS...
NOSSA HUMILDE PRECE.
|Santa Maria...
Um celular toca. Uma apavorada voz suplica; “mãe, vem pra cá porque precisamos de você aqui, a boate pegou fogo”.
Dois dois filhos que tinha, um se foi e o outro permanece hospitalizado!
Quantos celulares haverá com tantas outras mensagens silenciadas pela morte, que seria evitável, que não poderia ter acontecido?
Sempre a infame onda dos “se” vai pretender explicar o inexplicável! Com tantas tragédias iguaizinhas que aconteceram no mundo, e ninguém se deu ao cuidado de – definitivamente – pôr fim a esse crime. Até quando teremos de , aterrorizados, assistir ao dantesco episódio de corpos de jovens, meninos e meninas universitários em sua maioria, estendidos sobre a calçada às centenas?
Com a mesmíssima configuração da boate Kiss, verdeiros alçapões, prontos para engolir suas indefesas vítimas, estão espalhados por todo o nosso país.
Mesmo sabendo que é lugar-comum, reafirmo aqui que é mais do que hora de mudar-se a legislação, apertando (e muito) as exigências mínimas para a concessão de alvarás para funcionamento desse tipo de estabelecimento. Mesmo sabendo que muitos recitarão a máxima de que “só se bota cadeado depois da porta arrombada”, mesmo assim, é o mínimo que os cidadãos de bem, os infelizes pais que choram a perda de seus filhos queridos, os amigos que ficarão sem o convívio dos seus companheiros, os irmãos separados precocemente, os militares , bombeiros e corajosos e anônimos civis que arriscaram suas vidas para, desesperadamente, tentar salvar seus semelhantes, poderão fazer – e farão!
As providências a serem, imediatamente, tomadas estão bem aí na frente do nariz das autoridades; apliquem-nas logo, antes que outra desgraça semelhante ocorra.
Até lá, como preito de homenagem e respeito aos que se foram e aos seus arrasados familiares, resta-nos fazer-lhes esta humilde prece:
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS...