A Cultura do jeitinho

Cultura do jeitinho

Quando o presidente da “Sociedade de Engenharia da Segurança do Rio de Janeiro”, Robson Barradas, foi questionado por jornalistas da Globo, sobre o que deveria ser feito para garantir a segurança das pessoas em casos como o de Sta Maria, ele disse: “Nós precisamos muito de cultura e de fiscalização”.

Pode-se notar que ele citou antes da fiscalização, a cultura, pois é necessariamente nessa ordem que as coisas devem caminhar.

Um exemplo: Não adianta ser dentista, engenheiro, advogado, e coisas do gênero, se não tiver conhecimento amplo de certas situações às quais nós e nossos entes queridos somos expostos; porque a falta de informação sobre coisas que são fundamentais e que podem trazer prejuízo às pessoas, podem respingar em nós com muita força.

Porque será que, com tantos exemplos ruins nos EUA, na Argentina, na Tailândia, no Japão, enfim, no mundo todo, ainda não tínhamos tomado providências para evitar tragédias como esta que foram noticiadas exaustivamente hoje no mundo todo.

Não gostamos de copiar os americanos? Vamos copiar as leis deles e colocar logo esses canalhas que só pensam em dinheiro atrás das grades. Ah... me esqueci. Não temos a cultura de tomar cuidado, de sermos prudentes. Só pensamos em coisas sensuais em nossa vida, nossa arte, nossa cultura, nossos sonhos, até a nossa comida deve ser sensual, para dançar. Daqui uns dias vamos ver gente comendo um prato de comida, deitado em cima dele, de tanta sensualidade, não é mesmo? A morte não é sensual e tampouco fascina.

E tenho dito!

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 28/01/2013
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