Estrada Medieval
Ela estala seu chicote e segura firmemente as rédeas. Rapidamente ganha velocidade. Desfila entre castelos que despertam espanto, encanto e curiosidade. Aprecia a brisa noturna que carrega com si o orvalho.
Olha para trás e vê apenas um clarão. Não pertence mais àquele lugar. Ora sorri, ora chora. Seu caminho é pedregoso. Lhe falta a experiência e isso é cobrado. Exigido.
A coragem em seus olhos assemelham-se a brasas. Seu corpo corta o vento que a empurra para outra direção. O cansaço a alcança, então entra num local para tomar uma bebida quente e doce.
O chocolate toca sua língua, ela sente sua textura, sabor e temperatura. Confortante... Basta isso para que retome o ânimo e continue sua jornada pela desconhecida e por vezes solitária estrada medieval.
Daqui, vejo apenas suas silhueta contornada pela luz do luar, se afastando lentamente até ser completamente coberta pela escuridão.