Como convêm ao horário vespertino, uma novela global em exibição, nesses dias exibe capítulos versando sobre a intolerância religiosa.
No Brasil, apesar da Constituição Brasileira defender a liberdade de culto para todas as tradições religiosas, ainda existem programas de rádio e televisão nos quais se pregam a intolerância e se combatem algumas tradições religiosas, como por exemplo, as de matriz afrodescendente. Assim, em janeiro do ano de 2000, no Rio de Janeiro, Mãe Gilda, Yalorixá do Candomblé, viu duas vezes o seu templo ser invadido por pessoas de uma Igreja neopentecostal que entraram no templo e destruíram os assentamentos dos Orixás. E no dia 21 de janeiro, Mãe Gilda viu estampada em um jornal uma foto sua com a legenda: “Macumbeiros ameaçam a vida e o bolso dos clientes”. Ao ver aquilo, aquela senhora idosa teve um infarto e faleceu. Para que não se repitam mais fatos como esse, em 2007, o presidente Lula assinou uma portaria através da qual, cada ano, 21 de janeiro é considerado o “Dia Nacional contra a Intolerância Religiosa”.
Para acabar com a intolerância cultural e religiosa, não basta uma lei ou decreto. É preciso transformar interiormente o processo da fé. Muitas confissões religiosas ainda confundem a verdade com uma forma cultural de expressar a verdade. Por isso absolutizam dogmas e tendem a se fechar em um autoritarismo fundamentalista. Daí, facilmente, se justificam conflitos e até guerras em nome de Deus. . O Conselho Mundial de Igrejas, que reúne mais de 340 Igrejas evangélicas e ortodoxas, pediu às Igrejas cristãs uma atitude de respeito e diálogo com todas as culturas e colaboração com outras tradições religiosas.
Atualmente, no mundo, a diversidade cultural e religiosa é, não somente um fato que, queiramos ou não, se impõe à humanidade. Devemos reconhecê-la como graça divina e bênção para as tradições religiosas. Assim, elas podem se complementar e se enriquecer mutuamente. Nenhuma tem o monopólio da verdade. Todas estão em caminho, como peregrinas da verdade que a maioria das tradições chama de Deus. Com nenhuma religião, Deus assinou contrato de exclusividade.
No Brasil, apesar da Constituição Brasileira defender a liberdade de culto para todas as tradições religiosas, ainda existem programas de rádio e televisão nos quais se pregam a intolerância e se combatem algumas tradições religiosas, como por exemplo, as de matriz afrodescendente. Assim, em janeiro do ano de 2000, no Rio de Janeiro, Mãe Gilda, Yalorixá do Candomblé, viu duas vezes o seu templo ser invadido por pessoas de uma Igreja neopentecostal que entraram no templo e destruíram os assentamentos dos Orixás. E no dia 21 de janeiro, Mãe Gilda viu estampada em um jornal uma foto sua com a legenda: “Macumbeiros ameaçam a vida e o bolso dos clientes”. Ao ver aquilo, aquela senhora idosa teve um infarto e faleceu. Para que não se repitam mais fatos como esse, em 2007, o presidente Lula assinou uma portaria através da qual, cada ano, 21 de janeiro é considerado o “Dia Nacional contra a Intolerância Religiosa”.
Para acabar com a intolerância cultural e religiosa, não basta uma lei ou decreto. É preciso transformar interiormente o processo da fé. Muitas confissões religiosas ainda confundem a verdade com uma forma cultural de expressar a verdade. Por isso absolutizam dogmas e tendem a se fechar em um autoritarismo fundamentalista. Daí, facilmente, se justificam conflitos e até guerras em nome de Deus. . O Conselho Mundial de Igrejas, que reúne mais de 340 Igrejas evangélicas e ortodoxas, pediu às Igrejas cristãs uma atitude de respeito e diálogo com todas as culturas e colaboração com outras tradições religiosas.
Atualmente, no mundo, a diversidade cultural e religiosa é, não somente um fato que, queiramos ou não, se impõe à humanidade. Devemos reconhecê-la como graça divina e bênção para as tradições religiosas. Assim, elas podem se complementar e se enriquecer mutuamente. Nenhuma tem o monopólio da verdade. Todas estão em caminho, como peregrinas da verdade que a maioria das tradições chama de Deus. Com nenhuma religião, Deus assinou contrato de exclusividade.