BENÇA MÃE, BENÇA PAI.
Expressão que se perdeu no tempo. No meu tempo. Pois fui do tempo em que não se dormia ou acordava sem dizer: "Bença mãe, bença pai".
Sinto que há moda pra tudo até para palavras. Bença, é uma que faz tempo, não vejo mais ninguém usar.
Em minha infância, eu pedia a bença a todos os tios, beijava a mão de todos eles, e dos avós, padrinhos. E claro do padre da única igreja da vila.
Era costume comum, e nunca pensei em questionar. Era ver um tio ou tia, e já ia em sua direção, beijava-lhe a mão e dizia: bença tio(a), e esperava ouvir: Deus te abençoe, Leninha.
Lembro de me sentir protegida com o beijo de boa noite, o ajeitar do cobertor de feltro com barra feita de crochê por minha vó, e além do calor gostoso que vinha dele, o aconchego das últimas palavras do dia saídas dos lábios de minha mãe: "Deus te abençoe filha, e te conceda uma boa noite de sono".
Um hábito que não quebrei, e que passei aos meus filhos, mesmo em e-mail, sempre escrevo: Deus te abençoe flho(a). Agora a expressão "Bença mãe, ou bença pai, os ventos da modernidades conseguiram dissolver.
Uma pena, pois sempre me senti muito bem ao ouvir de volta de todos da famíla: "Deus te abençoe, Leninha".
A resposta vinha carregada de bons eflúvios, de sinceros desejos de que Deus me abençoasse. Era como se muita gente que me queria bem, intercedesse por mim, junto ao Pai Criador.
A sua bença mãe, pai, ou vó.... expressão que terminou, penso eu, com minha geração. Uma pena.
(foto da autora)
Expressão que se perdeu no tempo. No meu tempo. Pois fui do tempo em que não se dormia ou acordava sem dizer: "Bença mãe, bença pai".
Sinto que há moda pra tudo até para palavras. Bença, é uma que faz tempo, não vejo mais ninguém usar.
Em minha infância, eu pedia a bença a todos os tios, beijava a mão de todos eles, e dos avós, padrinhos. E claro do padre da única igreja da vila.
Era costume comum, e nunca pensei em questionar. Era ver um tio ou tia, e já ia em sua direção, beijava-lhe a mão e dizia: bença tio(a), e esperava ouvir: Deus te abençoe, Leninha.
Lembro de me sentir protegida com o beijo de boa noite, o ajeitar do cobertor de feltro com barra feita de crochê por minha vó, e além do calor gostoso que vinha dele, o aconchego das últimas palavras do dia saídas dos lábios de minha mãe: "Deus te abençoe filha, e te conceda uma boa noite de sono".
Um hábito que não quebrei, e que passei aos meus filhos, mesmo em e-mail, sempre escrevo: Deus te abençoe flho(a). Agora a expressão "Bença mãe, ou bença pai, os ventos da modernidades conseguiram dissolver.
Uma pena, pois sempre me senti muito bem ao ouvir de volta de todos da famíla: "Deus te abençoe, Leninha".
A resposta vinha carregada de bons eflúvios, de sinceros desejos de que Deus me abençoasse. Era como se muita gente que me queria bem, intercedesse por mim, junto ao Pai Criador.
A sua bença mãe, pai, ou vó.... expressão que terminou, penso eu, com minha geração. Uma pena.
(foto da autora)