O LÍQUIDO DA VIDA
É triste ver o sertão.
O rosto sofrido do sertanejo.
Que não colhe mais o seu feijão.
Sentado em sua varanda.
Olhando o sol escaldante:
A terra rachada...
Os rios de água, agora areia!
Os pequenos rebanhos pastam matos secos.
Em meio aos ossos!
A alegria chega em alguns minutos.
Nas quatro rodas de um carro pipa,
Trazendo água.
Pequenas vasilhas são enchidas com o líquido da vida!
Molhar a boca, tomar um pequeno banho talvez!
Ou cozinhar sua pequena escassez de comida?
Esta e a labuta do sertanejo!
Em meio à seca.
Esperando um socorro contínuo
Que não vem!
É triste ver o sertão.
O rosto sofrido do sertanejo.
Que não colhe mais o seu feijão.
Sentado em sua varanda.
Olhando o sol escaldante:
A terra rachada...
Os rios de água, agora areia!
Os pequenos rebanhos pastam matos secos.
Em meio aos ossos!
A alegria chega em alguns minutos.
Nas quatro rodas de um carro pipa,
Trazendo água.
Pequenas vasilhas são enchidas com o líquido da vida!
Molhar a boca, tomar um pequeno banho talvez!
Ou cozinhar sua pequena escassez de comida?
Esta e a labuta do sertanejo!
Em meio à seca.
Esperando um socorro contínuo
Que não vem!