PARA ME LEMBRAR DE MIM

Na madrugada de 22 de janeiro de 2013

Era uma vez uma garota, que virou uma adolescente, que depois virou uma jovem mulher, que depois virou uma mulher já não tão jovem... e todas elas sonharam tão fundo, mas tão fundo, mas tão fundo, mas tão fundo que, nunca mais, nenhuma delas conseguiu acordar. Esta que vos fala é uma outra, descendente(?) daquelas; de tão madura, caiu, - já faz tempo, e como - da própria árvore e lá ficou, no chão... vai morrer sem ter tido utilidade nenhuma nesta vida: uma fruta inútil, de uma árvore inútil, numa planície ou melhor, numa sala inútil de si mesma.

Pois é... o texto deu nisso. Eu pretendia contar uma pequenina fábula (ou continho de fadas) para me confortar... era o que eu pretendia.

Perdoa a si mesma, Zuleika. Um texto malogrado... ora, virão outros, quem sabe um pouco menos tão mal sucedidos; afinal, escrever, bem ou mal, é o que ainda lhe resta, "garota". O que ainda lhe resta.

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