CHÁ DE POEJO COM HORTELÃ
Tarde da noite, me levantei do sofá, e me dirigi para o armário da cozinha, peguei as duas caixas de chás: de limão com gengibre, e maça com canela.
Decidi pela segunda. Coloquei a água para ferver, e fiquei esperando a chaleira apitar, e como é escandalosa, essa chaleira, não é exibida só na cor, mas também no barulho que faz, assim que a água entra em ebulição. Quando ela ameaçou apitar, feito uma fabrica a avisar os funcionários da hora da saída, desliguei o fogo, e despejei o líquido fumegante, sobre o pacotinho. Fiquei esperando o cheiro de maça com canela, que surgiu tímido.
Enquanto retinha na mão a xícara de chá, um gosto de saudade invadiu minha alma. Lembranças dos chás de minha infância, afloraram em minha alma.
Era comum, nas noites frias, o preparo dos chás de aromas e sabores deliciosos. Preparado com ervas cultivadas e colhidas no quintal de nossa casa.
Para as crianças o poejo (quase não vejo mais essa planta) misturado ao hortelã, eram adicionados à água, e fervidos por alguns minutos, e depois adoçado com o mel. Era garantia (segundo minha mãe) de uma noite de sono tranquilo, para as crianças, e ainda acabava com as lombrigas.
Tomei um novo gole do chá que acabara de fazer, quanta diferença dos chás de antigamente. A cozinha ficava cheirosa, o aroma do chá rescendia por todo ambiente.
O tempo passa, mas a memória guarda intacta, cheiros, gostos, vozes, cores, conversas, gestos, aquilo enfim, que para ela foi significativo. O aroma do chá de poejo com hortelã, é um desses cheiros, que se mantém inalterados em minhas lembranças.
Levantei-me do sofá, e coloquei a xícara vazia, sobre a pia. Minha boca guardava o sabor do chá de canela com maça, que acabara de tomar, mas minha alma trazia o gosto delicioso do chá de poejo com hortelã, que fez parte das noites de inverno de minha infância.
(foto da autora)
Tarde da noite, me levantei do sofá, e me dirigi para o armário da cozinha, peguei as duas caixas de chás: de limão com gengibre, e maça com canela.
Decidi pela segunda. Coloquei a água para ferver, e fiquei esperando a chaleira apitar, e como é escandalosa, essa chaleira, não é exibida só na cor, mas também no barulho que faz, assim que a água entra em ebulição. Quando ela ameaçou apitar, feito uma fabrica a avisar os funcionários da hora da saída, desliguei o fogo, e despejei o líquido fumegante, sobre o pacotinho. Fiquei esperando o cheiro de maça com canela, que surgiu tímido.
Enquanto retinha na mão a xícara de chá, um gosto de saudade invadiu minha alma. Lembranças dos chás de minha infância, afloraram em minha alma.
Era comum, nas noites frias, o preparo dos chás de aromas e sabores deliciosos. Preparado com ervas cultivadas e colhidas no quintal de nossa casa.
Para as crianças o poejo (quase não vejo mais essa planta) misturado ao hortelã, eram adicionados à água, e fervidos por alguns minutos, e depois adoçado com o mel. Era garantia (segundo minha mãe) de uma noite de sono tranquilo, para as crianças, e ainda acabava com as lombrigas.
Tomei um novo gole do chá que acabara de fazer, quanta diferença dos chás de antigamente. A cozinha ficava cheirosa, o aroma do chá rescendia por todo ambiente.
O tempo passa, mas a memória guarda intacta, cheiros, gostos, vozes, cores, conversas, gestos, aquilo enfim, que para ela foi significativo. O aroma do chá de poejo com hortelã, é um desses cheiros, que se mantém inalterados em minhas lembranças.
Levantei-me do sofá, e coloquei a xícara vazia, sobre a pia. Minha boca guardava o sabor do chá de canela com maça, que acabara de tomar, mas minha alma trazia o gosto delicioso do chá de poejo com hortelã, que fez parte das noites de inverno de minha infância.
(foto da autora)