"PARECE LÁ EM CASA"...
“PARECE LÁ EM CASA”...
Pois é, tudo aconteceu tão de repente, que fica oneroso, achar o começo do incidente.
Era de tarde, por volta das 17 h,. num dia quente do mês de Abril.
Estava eu na esquina da R.G. Vargas com C. Maciel. quando deu-se o acontecido. Eu a pé, e ELA, de bicicleta, seguindo pela mão direita.
Nesse justo momento, ELA provando que era atleta “de mesmo”, cumprimentou-me com um largo sorriso e complementou
.- Alô como vai, e diminuiu a marcha, quase parando, e não sei por que , terminou parando de vez.Tomado de surpresa com aquela atitude inesperada, acho que exibi um sorriso, tachado de “sorriso besta” e sem querer, automaticamente estendi-lhe a mão, que Ela pegou,parece que alegre e feliz, porque não desmanchou o sorriso, que mostrou desde que me viu
Ficamos naquele bate papo, sem pé, sem cabeça, eu com vontade de retirar a mão, e ela com intenção de sustentar o contato manual.
Ela jovem, pouco mais que uma adolescente( vinte e alguma pouca coisa) e eu como o diz a” música popular,” “naquela idade de fazer bobagem”
Quanto tempo durou esse aperto de mão? Não foi cronometrado, mas provavelmente alguns minutos, tempo bastante para dar começo e esperanças de ambos os lados, porque o mais importante foi quando nos despedimos ela me disse, no seu jeitão de quem quer dar prosseguimento aquele aperto de mão.
“PARECE LÁ EM CASA”. E pois não é que eu me tomei de coragem e apareci, assim com Cara de quem está” fazendo coisa errada”!
Inicialmente o comparecimento era medroso, mas com o viajar do tempo, fui-me acostumando e quando abri os olhos, daquele simples PARECE LÁ EM CASA, acabamos diante do Monsenhor, fazendo-nos marido e mulher ;
Dessa incursão ficou uma lição:
V á o homem confiar em convites de mulher.” OLHEM SÓ NO QUE DEU!
MAIS DO QUE COMPROMISSO, U`A MISTURA DE PREJUJIZO GOSTOSO,
SEM DIREITO A RECLAMAÇÃO....Como diz muito bem o povão,” acabei amarrado...”
JAN/13