LIVRE, MAS, OBRIGADO A TOMAR DECISÕES

A vida é feita de decisões. E a cada decisão tomada sofreremos as consequências inevitáveis do nosso poder de escolha. E por sermos livres, somos obrigados a decidir. Aí vem alguém e diz: “Eu? Obrigado a decidir? Não quero e não vou decidir e ponto final” – Pronto. Acabou de tomar uma decisão: Decidiu não decidir. Aí a gente acaba concluindo que, de certa forma, somos escravos de nossa própria liberdade. Todo dia, cada situação nos obriga a tomarmos decisões. Nas simples coisas do dia-a-dia, como ao acordar, temos que decidir se saímos da cama agora ou daqui a meia hora, se vamos tomar café ou saímos em jejum, se respondemos ao bom-dia dos colegas do trabalho ou fingimos não escutar, se almoçamos em casa ou fazemos um lanche próximo do trabalho, enfim. Cada momento é, literalmente, decisivo. Aí, então, trazemos essa obrigatoriedade de decisão da esfera do corriqueiro para áreas mais complexas de nossa vida, como, por exemplo, o casamento. Aliás, casar com a pessoa com quem você hoje, está desposado, foi um ato de sua escolha em comum acordo com a escolha, também, do outro. Decisão essa, que lhes trouxeram várias consequências, de lá para cá. Enquanto casados, vocês são, hoje, o resultado das escolhas feitas ontem e amanhã terão e serão as consequências do que estão escolhendo agora. Portanto, cada decisão que você toma em sua vida relacional, que envolve você e o seu cônjuge, trará reflexos consequentes à vida de vocês dois. E se tiverem filhos, eles também, sofrerão os resultados das escolhas que vocês fizerem, enquanto pai e mãe. Quando você tiver que tomar uma grande decisão em relação ao seu casamento, lembre-se de algumas coisas: Primeira, não dá para ficar sem decidir. Assim, procure tomar decisões à luz da Bíblia e sob o poder da oração. Se preciso for, busque ajuda para isso. Mas, não se esqueça de que ao final, quem tem que tomar a decisão é você. Segunda coisa, sabendo que cada decisão tomada, seja qual ela for, trará consequências à você e aos demais envolvidos, pese todas as possibilidades e esteja preparado para assumir a reação consequente de sua decisão. Não seja inconsequente. Terceira observação, cuidado ao decidir quando estiver sob intensa emoção. Geralmente, quando estamos sob o domínio de sentimentos fortes como a raiva, o ódio, a mágoa, tristeza excessiva ou mesmo muito eufóricos, perdemos a noção consequente das decisões e podemos nos arrepender quando aquela emoção passar. Daí, pode ser tarde para querer voltar atrás, em algumas decisões tomadas. E por último, não seja imediatista. Muitas vezes, não valerá a pena resolver o problema que lhe aflige agora, abrindo brechas para possibilidades de problemas maiores e mais complexos num futuro próximo ou mesmo distante. Assim, sendo obrigado a decidir, aproveite essa imposição da liberdade e tire proveito dela, decidindo tomar decisões sempre sob a direção daquele que conhece o futuro e as suas consequências, decida sempre, ao lado do Senhor Jesus.