DESTAS CHUVAS DE JANEIRO
Tamborila de manso pelo telhado uma chuva de janeiro.
Nas poças d´agua sobre a grama, alvas ausências .
Que rumos tomaram os gansos de minha meninez?
Há uma cadeira vazia na varanda.Tomarão assento os fantasmas das lembranças?
-Não sei.
Pelo sim,pelo não,ao redor da mesa estarei pronto a lhes servir o chá.
Anda no ar , a leveza de campos umedecidos .Meu nariz quebra-se contra a vidraça e os olhos disfarçam um pranto que não chorei.
É um pranto de chuva,escorregadio pelo vidro da janela.
Dos galhos da cerejeira pende um choro de cristal e o princípio de um arco iris
encontra pardais encolhidos ,calados, reféns das calhas.
Pelas veredas da memória galopam,afoitos,odores das cozinhas do tempo.
[Bolinhos de chuva,café,geléias ...antigas ternuras]
Busco pelos desvãos,fogões,aventais,falas mansas...
[Devaneios]
No rádio,uma canção me diz de reflexões...E a chuva é lamento que benze melindres na tarde lavada.
clic para ouvir:
http://www.youtube.com/watch?v=L2CTPNkCB2k
Tamborila de manso pelo telhado uma chuva de janeiro.
Nas poças d´agua sobre a grama, alvas ausências .
Que rumos tomaram os gansos de minha meninez?
Há uma cadeira vazia na varanda.Tomarão assento os fantasmas das lembranças?
-Não sei.
Pelo sim,pelo não,ao redor da mesa estarei pronto a lhes servir o chá.
Anda no ar , a leveza de campos umedecidos .Meu nariz quebra-se contra a vidraça e os olhos disfarçam um pranto que não chorei.
É um pranto de chuva,escorregadio pelo vidro da janela.
Dos galhos da cerejeira pende um choro de cristal e o princípio de um arco iris
encontra pardais encolhidos ,calados, reféns das calhas.
Pelas veredas da memória galopam,afoitos,odores das cozinhas do tempo.
[Bolinhos de chuva,café,geléias ...antigas ternuras]
Busco pelos desvãos,fogões,aventais,falas mansas...
[Devaneios]
No rádio,uma canção me diz de reflexões...E a chuva é lamento que benze melindres na tarde lavada.
clic para ouvir:
http://www.youtube.com/watch?v=L2CTPNkCB2k