Da janela da sala
Tua inspiração serve pra quê? Se suas palavras jorram como numa chuva sem fim. O cheiro e a cor assemelham-se: aquela sensação de um longo suspiro, seguida pela invisibilidade. Porque elas, as palavras, têm suas vantagens de serem invisíveis, até alguém encontra-las, gritando seu nome: belas.
Talvez elas sejam o dom mais precioso que posso lhes dar.
Está na hora de começar desvencilhar o belo para torna-lo algo compartilhado por muitos que um dia acharam-se invisíveis.
A hora de escrever histórias quer te encontrar. Não compreende? O tempo de criar algo para sempre está contando, o que na verdade a caneta contará para o mundo.
Em um dia com o sol batendo em seu rosto, “minhas” será “suas”, enquanto seus olhos mergulham por elas, as palavras, que um dia me serviram de inspiração quando observei uma borboleta pousando em minha alma.