O DIA
O DIA
O dia amanheceu triste; mas alguma coisa parecia dizer que algo diferente... Não sei o que, deviria acontecer! Mesmo porque o meu maior inimigo "O Bentiví" cantava não muito longe daqui, e anunciava uma notícia que poderia não ser boa, mas também poderia ser; o que veio constatar poucos minutos depois. Peguei o telefone e disquei o primeiro número que vi na agenda do computador. Não lembro qual foi... Com certeza disquei um número errado que por acaso caiu neste telefone. Mas por sinal apagou toda aquela angústia que dominava o meu péssimo estado de espírito do momento... E foi um sorriso, e uma voz... Somente isso me fez pensar em escrever algo sobre...
Quando pensamos escrever um livro, uma crônica, criamos um "personagem” imaginário; Cujo, PASSA ser tão presente na nossa mente que poderemos reconhecê-lo um dia em alguém. Contudo é muito raro; (mas já aconteceu!) Mesmo este personagem imaginário fazendo parte ativa da nossa vida para sempre podemos nunca o encontrá-lo.
Sabemos que ele existe em algum lugar! Talvez somente dentro da nossa imaginação... Mas você não é este tipo de personagem; por que você tem um rosto, um perfil, mas não consigo avaliar como é! Se bonita; simpática; velha ou nova. Não tenho a menor idéia, e creia que não queria saber! Seria fácil saber, apenas procurar me lembrar do número que disquei. Mas eu não queria, porque preferi que você continuasse sendo sempre; apenas “A voz! O Sorriso.!" Se eu resolver escrever, esta história; será este o nome do personagem! È pena, por que eu poderia até pintá-la, colocar na tela um lindo sorriso, mas ficaria faltando o outro elemento para completar o personagem: "a VOZ!”. Sabe? Eu não sei pôr que, mas o que passou no meu pensamento, se me viesse inspiração de escrever seria enclausurá-la num convento, e a história partiria de lá.
Se pensamos num claustro, o que poderemos encontrar senão tristeza, solidão!... Mas este é o modo de pensar das pessoas que não tem vocação. Mas quando olhamos para um convento, apenas o vemos por fora. Altos muros separando as vidas. Á nossa, á aquela que temos conhecimento.
QUE NOME VOCÊ DARIA?