Parafraseando em língua e literatura

Passeio de vez em quando em “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá”.

Apreciando o “Grande sertão veredas”, que extasia o meu olhar.

Conversando com a Carolina, com seu colar.

Apreciando os passos da “menina tão pequenina (que ) quer ser bailarina”.

Contornando a “Pedra no meio do caminho” tentando entender a vida do homem meio a várias interrogações: "E agora José"?

Um país que se diz “Deitado eternamente em berço esplêndido”, em que presenciamos cenas de muitos que não tem onde se deitar, em que as flores dos jardins são regadas com o sangue dos inocentes.

Não se ouve mais os acordes de um violão nas madrugadas e sim, o estampido de uma bala perdida ou um tiro certeiro em que se ouve a voz do apresentador: “Taí um corpo estendido no chão”, deixando um rastro de dor e amargura em um dilacerado coração.

É preciso plantar a semente para florescer os sonhos de esperança em que não existam mais Centro de Recuperação e sim, ponto de encontro para abraçar os irmãos.

Em que se dançasse a “Quadrilha do João que amava a Tereza que amava a Maria que amava o Joaquim...” E assim, todos se amassem e vivessem felizes, “Um amor que seja infinito enquanto dure”!

E só então cantar uma bela canção em homenagem ao nascimento do amor no coração dos homens!

val cunha
Enviado por val cunha em 15/01/2013
Reeditado em 05/09/2017
Código do texto: T4086461
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