MÚSICA NO PARQUE
Passeando pelo parque, sem lenço ou documento. Estava feito a folha, ia onde a brisa me levasse.
De repente um quarteto pra lá de afinado chamou-me a atenção. De seus instrumentos saiam notas que voavam longe, penso que tentavam alcançar o céu. O firmamento, não sei se conseguiram, mas a alma de muitas pessoas que por ali passeavam, sem dúvida que sim. A minha foi uma delas.
Não resisti. Resistir pra que? E me sentei em um banco em frente à eles, e de bem perto pude desfrutar da riqueza das notas melodiosas que tiravam daqueles instrumentos.
Acho muito interessante observar de perto a cultura, os hábitos de cada povo. Aqui, é comum, os moradores de Nova Iorque, pararem, com suas crianças, e ficarem ouvindo os chamados "artistas de rua". E é hábito também, sempre darem um dinheiro à eles.
Das primeiras vezes que observei esse costume, me intriguei. Afinal, paravam para apreciar a boa música desde crianças pequeninas, jovens, adultos e idosos, e nunca os vi sair sem ofertar um donativo após a apresentação.
Curiosa, perguntei ao meu filho, (que vive na cidade há quase uma década) que me respondeu: Os Novaiorquinos, não deixam de contribuir com os artistas, porque não querem ficar sem música ao vivo pelas ruas do parque. Sabem eles, que sem renda, os músicos não se sustentariam, e logo não haveria mais o som delicioso, do rabecão, do violino, da flauta, ou do saxofone. Instrumentos preferidos pelos artistas do Central Park.
O dia que parei para ouvir o quarteto da foto que ilustra o texto, (ainda era outono) uma criança de uns 3 anos, escutava extasiada a música, e depois que acabou a apresentação, vi-a, se encaminhar feliz, e depositar no local uma nota de 5 dólares.
Pensei comigo, hábito bom assim, tem mesmo que ensinar a cultivar desde pequeno.
(foto da autora, Central Park)
Passeando pelo parque, sem lenço ou documento. Estava feito a folha, ia onde a brisa me levasse.
De repente um quarteto pra lá de afinado chamou-me a atenção. De seus instrumentos saiam notas que voavam longe, penso que tentavam alcançar o céu. O firmamento, não sei se conseguiram, mas a alma de muitas pessoas que por ali passeavam, sem dúvida que sim. A minha foi uma delas.
Não resisti. Resistir pra que? E me sentei em um banco em frente à eles, e de bem perto pude desfrutar da riqueza das notas melodiosas que tiravam daqueles instrumentos.
Acho muito interessante observar de perto a cultura, os hábitos de cada povo. Aqui, é comum, os moradores de Nova Iorque, pararem, com suas crianças, e ficarem ouvindo os chamados "artistas de rua". E é hábito também, sempre darem um dinheiro à eles.
Das primeiras vezes que observei esse costume, me intriguei. Afinal, paravam para apreciar a boa música desde crianças pequeninas, jovens, adultos e idosos, e nunca os vi sair sem ofertar um donativo após a apresentação.
Curiosa, perguntei ao meu filho, (que vive na cidade há quase uma década) que me respondeu: Os Novaiorquinos, não deixam de contribuir com os artistas, porque não querem ficar sem música ao vivo pelas ruas do parque. Sabem eles, que sem renda, os músicos não se sustentariam, e logo não haveria mais o som delicioso, do rabecão, do violino, da flauta, ou do saxofone. Instrumentos preferidos pelos artistas do Central Park.
O dia que parei para ouvir o quarteto da foto que ilustra o texto, (ainda era outono) uma criança de uns 3 anos, escutava extasiada a música, e depois que acabou a apresentação, vi-a, se encaminhar feliz, e depositar no local uma nota de 5 dólares.
Pensei comigo, hábito bom assim, tem mesmo que ensinar a cultivar desde pequeno.
(foto da autora, Central Park)