Idolatria é o “ó”.
Por Carlos Sena
A idolatria é o “ó”, utilizando uma palavra que está na boca do povo. Engraçado, uma palavra dessas, de repente entra no vernáculo popular e tudo parece certo. Nem tanto assim como parece ser, mas quando assim como parece dever. O “ó” do borogodó, dá até rima – fincada na musica do Reginaldo Rossi. Mas são duas coisas que para este domingo a gente poderia refletir; fazer delas um “deforete” após o almoço em família, antes mesmo de tirar uma “paia”. Paulista fala assim “paia”, sesta. As duas coisas: idolatria e o “Ó”. Porque acho um “Ó” a idolatria – essa que muitos jovens exercitam como se fossem vencedores de um prêmio ou maratona tipo olimpíadas. De fato, tirar foto com celebridade, por exemplo, é uma via crucis, mas há quem faça. O pior disso e é aí onde entra o “Ó” é que as celebridades não tão nem aí. Dá-nos a impressão que quando uma celebridade é requerida para fotos, dentro dela ela é tudo e aquela pessoa nada. Mais ou menos assim é que funciona, talvez com algumas honrosas exceções. Ah, ora dirão, mas é o “Ó” depender de artista para tirar foto e botar no facebook... Como se vê, a expressão vai aos poucos se inserindo na linguagem ora rude, ora não, ora sábia ora sabiá, ora bá ora babá... Pior, dizem que o “Ó” é uma linguagem eminentemente dos guetos gays. Tem tudo pra ser, pois o ó é como se fosse uma simbologia do “fiofó” – quando alguém a diz está querendo dizer que é ruim, nojento, fedorento, etc. Ou não?
Por isso acho que ser moderno sendo “idolatrador” é o “Ó”. Pra mim é falta de amor próprio e de não entender que um bom artista jamais será um bom pintor (se você é um bom pintor), ou mesmo um bom cozinheiro (se você também o for) e, deste modo, todos são celebridades no seu nível de vida. Dar cartaz a celebridades é desconhecer o seu próprio. Correr atrás de artista é falta de ter dentro de si um porquê correr em proveito próprio; gritar atrás de jogador de futebol é não se dar bola a si mesmo, é ignorar que na intimidade dessas pessoas elas detestam ser assediadas. Tudo isso é mesmo o “Ó”. E pensar que antes de Cristo o povo idolatrou um bezerro de ouro porque imaginavam que Moisés que foi ao Monte Sinai, não mais voltaria. De lá pra cá quanta coisa mudou, mas a idolatria não. Ela é uma só e, no meu ângulo de visão, eleger ídolo é sintoma de “deseleger” você de si mesmo...
Por isso, como o falso moralismo não deixa por menos, deixemo-nos por mais: mais amor diante de nós mesmos, porque todos são frágeis e um tia seremos pó, retornando em acatamento à determinação bíblica. A bíblia não é o “Ó”. Ó é quem vive por aí se achando falante, mas usando um termo chulo dos guetos gays brasileiros. Fui. Ah, celebridade não dá nem o “C” pra cheirar que não é flor.
Por Carlos Sena
A idolatria é o “ó”, utilizando uma palavra que está na boca do povo. Engraçado, uma palavra dessas, de repente entra no vernáculo popular e tudo parece certo. Nem tanto assim como parece ser, mas quando assim como parece dever. O “ó” do borogodó, dá até rima – fincada na musica do Reginaldo Rossi. Mas são duas coisas que para este domingo a gente poderia refletir; fazer delas um “deforete” após o almoço em família, antes mesmo de tirar uma “paia”. Paulista fala assim “paia”, sesta. As duas coisas: idolatria e o “Ó”. Porque acho um “Ó” a idolatria – essa que muitos jovens exercitam como se fossem vencedores de um prêmio ou maratona tipo olimpíadas. De fato, tirar foto com celebridade, por exemplo, é uma via crucis, mas há quem faça. O pior disso e é aí onde entra o “Ó” é que as celebridades não tão nem aí. Dá-nos a impressão que quando uma celebridade é requerida para fotos, dentro dela ela é tudo e aquela pessoa nada. Mais ou menos assim é que funciona, talvez com algumas honrosas exceções. Ah, ora dirão, mas é o “Ó” depender de artista para tirar foto e botar no facebook... Como se vê, a expressão vai aos poucos se inserindo na linguagem ora rude, ora não, ora sábia ora sabiá, ora bá ora babá... Pior, dizem que o “Ó” é uma linguagem eminentemente dos guetos gays. Tem tudo pra ser, pois o ó é como se fosse uma simbologia do “fiofó” – quando alguém a diz está querendo dizer que é ruim, nojento, fedorento, etc. Ou não?
Por isso acho que ser moderno sendo “idolatrador” é o “Ó”. Pra mim é falta de amor próprio e de não entender que um bom artista jamais será um bom pintor (se você é um bom pintor), ou mesmo um bom cozinheiro (se você também o for) e, deste modo, todos são celebridades no seu nível de vida. Dar cartaz a celebridades é desconhecer o seu próprio. Correr atrás de artista é falta de ter dentro de si um porquê correr em proveito próprio; gritar atrás de jogador de futebol é não se dar bola a si mesmo, é ignorar que na intimidade dessas pessoas elas detestam ser assediadas. Tudo isso é mesmo o “Ó”. E pensar que antes de Cristo o povo idolatrou um bezerro de ouro porque imaginavam que Moisés que foi ao Monte Sinai, não mais voltaria. De lá pra cá quanta coisa mudou, mas a idolatria não. Ela é uma só e, no meu ângulo de visão, eleger ídolo é sintoma de “deseleger” você de si mesmo...
Por isso, como o falso moralismo não deixa por menos, deixemo-nos por mais: mais amor diante de nós mesmos, porque todos são frágeis e um tia seremos pó, retornando em acatamento à determinação bíblica. A bíblia não é o “Ó”. Ó é quem vive por aí se achando falante, mas usando um termo chulo dos guetos gays brasileiros. Fui. Ah, celebridade não dá nem o “C” pra cheirar que não é flor.