SINAIS DE DEUS...!

Deus manda sinais, mas nós nem sempre os percebemos porque não queremos ou não sabemos interpretá-los da maneira que deveríamos:

Na semana que sofri a convulsão, muitas coisas aconteceram antes: um escapulário de aço que uso amanheceu quebrado em meu pescoço. Tive muitos problemas durante toda a semana e, no dia 30 de novembro último, sofri a convulsão dentro do carro de minha esposa Yara, em meio a uma chuva e um terrível engarrafamento de trânsito, no bairro Manôa, em Manaus, local que nem eu e nem ela éramos familiarizados.

Não entendendo esses sinais de Deus, prossegui minha rotina normalmente. Se os tivesse entendido, teria diminuído o ritmo de trabalho de um aposentado por invalidez e sequelado neurologicamente, por onze cirurgias no cérebro desde 2006, quando perdi completamente a audição, ministrando uma aula de ciência política na Faculdade, ou algo assim porque não lembro mais, em uma de minhas cinco turmas do curso de Serviço Social.

Fui imprudente, confesso, porque não consegui entender os sinais de Deus, na forma dos problemas que me foram apresentados. Isso não foi tudo: depois da convulsão, recebi os primeiros atendimentos de emergência em um local que não sabia qual era – em um SPA do bairro Nova Cidade, em Manaus; fui transferido, em seguida, estabilizado, para outro Hospital João Lúcio, porque no SPA não havia neurocirurgião. Minha esposa decidiu seguir a ambulância que me transferiu, mas o pneu de seu carro furou e ela teve que dirigir por mais de uma hora para encontrar uma borracharia e fazer o conserto.

“Anjos” entraram no carro de minha esposa Yara e nos conduziram até o SPA do Nova Cidade, local de pouco conhecimento nosso. Entrei no Hospital João Lúcio e reconheci outro “anjo” em forma de uma antiga aluna do curso de Serviço Social, Jô, que a mim prestou todos os atendimentos na ausência de minha esposa enquanto eu era informado que o pneu de seu carro havia furado.

No Hospital, deitaram-me em uma maca de aço frio pelo ar condicionado, mas sem colchonete. Depois, quando estava melhor, passei para outro e lá permaneci assistido pelo “anjo” Jô, que estava no hospital com outro paciente pela graça de Deus, até que minha esposa chegasse, contando-me o que tinha acontecido, porque não me lembrava de nada!

Estou vivo e bem, isso é o que importava para mim, porque mais uma vez Deus me manteve vivo, para Sua glória e misericórdia!

Mas nada fiz e continuei desafiando minha sorte e buscando inconscientemente minha morte, mas vivo amparado por Deus e isso é o que importa, porque Deus, mais uma vez, foi misericordioso para comigo e me deu mais uma chance de viver mais um pouco!

Ainda bem que “anjos” anônimos de Deus apareceram e a mim prestaram os primeiros socorros, conduzindo um minha esposa até o SPA mais próximo e outro fazendo massagem em meu coração. Depois os médicos, a assistente social Jô e a todos os outros que a mim prestaram socorro – desconheço seus nomes – essa crônica é minha homenagem a todos.

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 10/01/2013
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