saudades bucólicas
No domingo, logo cedo, após tomar uma caninha, pra escovar os dentes, vai a padaria pede cinco reais de pães, funciona sua camionetezinha de cor roxiada, como já dizia seus amigos, desce a serra no sentido de fazer aquilo que já faz parte de sua rotina semanalmente, passa na casa de seu irmão, e dividi alguns pães com ele, que de troca da alguns litros de leite, logo depois vai à sua rocinha, que com o som do moto do carro, seus animais que tem um carinho recíproco, vão até o seu encontro no pé da cerca, que por alguns minutos corre o olho no pasto e no gado, corsa a cabeça de sua vaca, que pelos mimos, era toda dengosa, o vaca que faz falta! que já não me lembro do nome, mas que muitos litros de leite, nunca deixaram faltar, após tudo isso, perto do final da tarde, passa no último biongo, que até hoje não sei por que esse nome, para definir um bar, ora, vai lá saber, só no sertão, que tudo tem um significado. Que com olhar sereno e ao mesmo tempo com um sorriso estampado, com sua dentadura nova que tinha comprado numa cidade vizinha, fala pro sujeito, que tava sentado em um banco de cimento encostado na entrado do Bar, ou melhor, biongo, que por forma alegre olha no olho desse rapaz que não tinha uma boa procedência e diz: em cima da camionete tem cinco litros de leite, se sumir foi você, por que o ladrão daqui é você , o rapaz assustado enquanto ele bebia ficava de prontidão vigiando o carro e o leite, com medo de furtarem e moço lhe incriminar em seguida, que depois de quatro ou cincos lapadas, e depois de contar algumas histórias e perguntas pelo conhecidos, paga a conta, e todos lhe admiram, por paga cachaça pra todos, entra no seu carinho e volta para seu cantinho, ohh que saudade, dessa vida bucólica, que hoje não existe mais, que Deus tenha te posto em um bom lugar.