O MATERIALISMO HUMANO

Vez por outra, olhamos para pessoas e as comparamos com rochas milenares. Estas pessoas, parecem desprovidas de alma, de sentimento, ou até mesmo de inteligência. Entretanto, apesar do que possa parecer: - Uma rocha, coberta de sedimentos, áspera e cheia de ranhuras, um dia, foi um pequeno seixo, frágil e cheio de brilho.

Porém, a cada ano, a vida acrescenta seus sedimentos. Alguns puros e outros não tão puros. Alguns bons e outros maus. Até que esta rocha cresça e atinja sua maturidade. - O auge de sua plenitude.

- Essas rochas somos nós.

Algumas rochas cumprem o seu ciclo de vida rolando no leito dos rios, em meio a outras rochas. E em sua trajetória, vão se polindo e aparando as arestas. Outras, permanecem incólume. Permanecendo estática por um período que assemelha-se à eternidade. E umas tantas outras, são verdadeiras revolucionarias. Deslocam-se montanha a baixo, causando destruição e morte. Mudando a paisagem do relevo. Hoje, quando olhamos uma rocha: - Seja ela polida, estática ou revolta, nem nos damos conta de que aquela rocha, um dia, já foi um seixo delicado.

Todas as rochas são livres e têm escolhas. Elas só não estão livres da erosão do tempo.

Naioton
Enviado por Naioton em 10/01/2013
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