O pais do genérico

O país do genérico

A generalização em todos seus aspectos parece uma praga que inibe a criatividade. Como brasileiro posso ver que esse é um defeito da sociedade brasileira, que pode ter sido herdado da idéia colonialista que está incutida no ideário cultural do brasileiro. Na verdade nunca nos vimos como nação independente. Pois quando saímos da dependência franco-saxônica e após a 2ª guerra mundial, caímos nos braços do Tio San. E dessa queda parecemos embalados em seu conto de consumismo e do progresso dependente. E parece que nunca queremos acordar do sonho de conhecer a Disney, Nova York, Miami, Las Vegas etc... Somos uma grande nação(dizem) que não gosta de ler, mas adora uma copiazinha. Para isso a lei dos genéricos veio a calhar. Era o que faltava no Brasil para que se pudesse nacionalizar a cópia de tudo. Se tivéssemos, como os japoneses, país de pequena dimensão territorial tem a clara tendência a minimizar e otimizar suas cópias. Teríamos que ter a tendência a aperfeiçoar, mas aumentar as dimensões de nossas cópias, pois em nossa mania de copiar e importar tudo. Importamos até Viagra fabricado no Paraguai, apenas por acreditarmos que é apenas um genérico. E evidentemente mais barato.

Pelicano em 09/01/2013 às 2h e 30mim.