Até Quando

Enquanto escrevo explode e transita na veia meu pranto, me faz contatar o espanto de ter que esperar e ver meu amor se tornar um conto na gaveta jogado, empoeirado com o tempo esquecido na lixeira de me pc, e o peito faz um acalanto maldizendo a tortura, porque meu Deus sofrer tanto, você finge que não vê para o meu total desencanto.

Não sei porque quero vive-lo portanto os momentos insiste em trazê-lo tão nítido, claro e possível, desejoso, vou prorrogando o inevitável e na infinita angustia sobrevivo esperando o que de mais belo preciso para entender de fato porque vivo a procura do amor infinito sonhado e perfeito.

E nos momentos nulos, nas madrugadas silenciosas tento apagar o que restou, as marcas do amor que intensamente vivi, mas é impossível esquecer,porque seu olhar sereno me persegue e a alma dói a tristeza me invade brotando lagrimas no meu momento, escorre no rosto a saudade de seu gosto, seu aroma lembro, o mundo para, o coração dispara, a vida deixa de existir emudeço, me esqueço quem sou e somente penso em você, esperei por toda a vida o amor, será que passou e não percebi.

E para afastar esta dor navego na rimas de meu poema triste, porque aqui você existe e não me canso de esperar e a saudade pode até ficar me matando, vou amando até quando chegar ou quem sabe a angustia me matar.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 08/01/2013
Código do texto: T4073973
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