POR UMA POLÍCIA MODERNA
Durval Carvalhal
Durval Carvalhal
Nenhum país sobreviveria bem sem a sua polícia militar. Seria a barbárie. É bom lembrar que a Força Pública brasileira, na época da ditadura militar, foi substituída pela PM nos idos de 1970, para auxiliar o exercito na repressão dura.
Como qualquer instituição, tem bons e maus integrantes. A nobre missão basilar da entidade é defender a lei, a segurança e a sociedade; a polícia é o escudo da comunidade; todavia, alguns policiais têm exorbitado de suas legitimas funções, manchando o nome de tão relevante empresa, o que é lamentável.
De um bandido, esperam-se atos ilegais e violentos; mas, de um policial, espera-se comportamento consentâneo com a grandeza da corporação. Quando isso não ocorre, há uma grande frustração. Não tem sentido o policial atirar e matar em quem já está preso e algemado; bater em estudantes desarmados em greve, ou espancar trabalhador inofensivo, ou tem?
A Polícia Geral no Brasil precisa passar por uma reforma profunda, que vai da melhoria salarial compatível com a relevância e risco da função, até um preparo mais efetivo e eficiente e punição rígida para quem agir com violência: excesso de força bruta, ataques verbais, intimidação psicológica, prisão falsa, intimidação, discriminação racial, repressão política e corrupção. Essa é a polícia moderna que a sociedade reclama, precisa e merece, e os bons policiais concordam.
A imprensa apenas cumpre seu dever de informar e criticar. Ela, no dizer de Ruy Barbosa, é a janela, através da qual se espia o que andam fazendo no seio da sociedade. Isso é universal.
Veja vídeo sobre violência policial:
https://www.youtube.com/watch?v=HiIXGKFCL2Y