QUEM DISSE QUE A PÉSSIMA EDUCAÇÃO NÃO INFLUI NA ESTRUTURAÇÃO?!
Educação “vem de berço!”
Mas, acontece que muitas vezes, o berço já está contaminado e ao final, por mais que se tente ser educado, por mais que a sociedade imponha seus limites, para que o indivíduo não se transforme num bruto, de vez e quando sua “polidez” vem à tona!
Pode acontecer de na própria vida, o indivíduo reconhecer o quanto desapontou as pessoas, o quanto foi frio, prejudicou ao semelhante e num instante de reflexão, aliado a um bom arrependimento, compreender tudo e isso lhe fazer muito bem para a alma!
Mas, entretanto, geralmente, não é isso que ocorre, as pessoas sempre procuram culpar o próximo.
Eu me excluo dessa lista?
Pensando minuciosamente, não! Pois de vez em quando quero culpar meu seu “ZÉ” por minhas desditas, embora o “cabra” tenha sido: “pisa na bola”, folgado, violento, prepotente, orgulhoso, rancoroso, tinhoso, egoísta e odioso, etc., etc., não é culpado das minhas insatisfações!
Mas uma coisa vou afirmar com todas as letras: foi a educação que recebi que prejudicou demais minha reputação. Minha paciência e meu respeito para com meus entes queridos: fui um pai relativamente estúpido para o meu filho!
Fui razoável para minha filha e... fui péssimo para minha enteada!
Não, essa não é uma escrita “psicográfica” não, por estar usando o verbo ir, no passado “fui”, eu ainda estou vivo, é que devido a esse “ótimo” comportamento, fiquei só!
Pelo menos eu descobri algo muito mais importante do que a descoberta da América e do Brasil: o mundo não é culpado por minhas desditas! Eu não sou inocente! Não sou vítima!
E se há um culpado por tanta loucura praticada, esse alguém tem nome e não é meu pai José, não: I AM!
Há agravantes no enredo!
As oportunidades de pedir perdão talvez não se apresentem!
Se se apresentarem, terei humildade suficiente para admitir minha fraqueza e suplicar? Eu?
Nunca ouvi, é verdade, do seu Zé (e da minha mãe, também) as palavras: “eu gosto de você!”
Porém, em contrapartida algumas vezes disse isso ao meu filho no passado: “eu te amo!”
A minha filha, todo dia eu digo!
Mas, a minha outra filha que seria minha enteada... estou devendo!
Não são as palavras que movem o mundo, são as ações!
As palavras podem comovê-lo, mas, somente as atitudes modificam tudo. Por que?
Quem se acha bom?
Todo mundo pensa: “eu!”
Com uma melhor reflexão: “será?”
Porque quando se tem que tomar uma atitude e executar uma ação para de uma vez por todas acabar com as barreiras da animosidade e destruir os “muros” do egoísmo... todo mundo, (eu, por exemplo) “pula fora!”
Depois eu me desculpo!
Amanhã! Mês que vem! Ano que vem!
Nunca!
Mas, uma coisa é certa e justa: o homem é fruto do meio!
Por mais que ele tente fugir do estigma, acaba retornando ao ponto inicial!
Se foi criado, educado, num lar onde só havia desunião, ódio, surras e desprezo, etc., por mais que ele tenha aprendido futuramente na religião e na convivência social os costumes, ele tende vez ou outra, absorto talvez, transmitir ao próximo aquilo que tanto repudiou e recebeu: “porrada!”