Meu Filho Chegou
Finalmente, os céus ouviram minhas insistentes e sofridas preces, e, depois de quatro meses de atraso, hoje, agora à tarde, fui aos Correios – inimigo mortal da Bahia – buscar meu terceiro rebento “Txai”.
Estou aqui, nesse momento, olhando pra ele. Emocionadíssimo. Com toda compleição energética alterada... Ficou lindo, gente! Ah! Não dá pra negar, nem vir com falsa modéstia a esta altura da vida, e dos acontecimentos.
A capa e contracapa são uma única foto, tirada por mim, de meu modestíssimo blackberry LG, no costão entre as praias de Tiririca e Costa. Na foto vê-se Costa e, ao fundo, a Praia da Ribeira. É o meu lugar sagrado. Vou pra ali quando quero acessar algo mais elevado em mim mesmo, ou no mundo. O lugar é de uma beleza deslumbrante e de uma energia muito especial. Muito forte, claro, mas extremamente sensível. Sempre saio dali, mexido.
Meus dois primeiros livros foram escritos em momentos ensolarados. Este, não! Ao contrário, 2012, como já disse, foi de amargar. Pesado demais. Tenso demais. Triste demais. Por isso, resolvi escrever algo, que se ajustasse, exatamente, a esses momentos. Algo que tivesse, além de beleza, recados úteis.
Particularmente, ando me desentendendo com as fantasias irrealizáveis... Penso que o momento pede algo aplicável, possibilidades de caminhos...Propostas de saídas. Nova abordagem sobre antigos martelos...!
Queria escrever versos que um verdadeiro amigo diria a outro. Daí, o título “Txai” – que para algumas tribos amazonenses significa “o melhor de mim mesmo”. Quando um índio se dirige a outro, usando este termo, está reconhecendo no outro, o melhor de si mesmo.
É isso! Tentei extrair o melhor de mim mesmo, sobre assuntos de nossa atualidade.
Meu sonho é que o livro se torne o “Txai” do leitor.
Música indicada:
http://www.youtube.com/watch?v=yWLIf-UBdOA
Para adquiri-lo
No site da Editora Biblioteca24horas
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