O QUE PODE SER MUDADO, E O QUE NÃO PODE
O número de pessoas que perdem a vida, em acidente de trânsito, em nosso país, é imenso. Acabo de ler uma matéria feita pela "Agência do Brasil", que mostra que, morrem cerca de 42.000 pessoas por ano, nas estradas Brasileiras.
Ler essa pesquisa, trouxe-me, tristes lembranças ao coração.
No dia 28 de dezembro de 2010, um acidente na rodovia que liga São Paulo ao Sul do país, roubou uma flor perfumada e linda, do jardim de minha família.
Rúbia Cristina, tinha apenas 28 anos, e sonhos para serem realizados que necessitariam de pelo menos três vezes mais esse tempo que viveu. Ela, havia acabado de retornar de um período de um ano no Canadá. Vinha repleta de alegria, cheia de planos em sua carreira. Tinha a arte na ponta dos dedos, para a escrita e para o desenho. Passara o natal no aconchego da família, que tinha um motivo a mais para festejar aquela data: a volta da filha, irmã, sobrinha, neta, prima, tão amada.
A partida de tão bela flor, deixou em todos da família, uma dor imensa.
No natal desse ano, meus primos, pai e mãe da Rubia, resolveram viajar. Foram fazer um cruzeiro. Passar de maneira diferente o natal e ano novo, numa tentativa de sentir, quem sabe, um pouco menos o impacto de um ano, sem a filha adorada.
Eles viveram com uma força impressionante, esse primeiro ano de luto. Até onde acompanho, não jogaram a dor do luto para baixo do tapete. Viveram o período, com coragem e fé. Alías, sei que é da fé que cultivam em seus corações, e os trabalhos voluntários que participam, que dão a eles, a força para seguir com suas vidas, com coragem e resignação.
Observo, e vejo o quanto a fé quando verdadeira, pode fortalecer as pessoas, e contribuir para aliviar a dor do luto.
Triste é a sifra assustadora de vidas que são ceifadas nas estradas do nosso país. Fato que precisa e pode ser mudado.
Rica é a fé que traz alívio a um fato que não pode ser mudado. O da perda de um ente muito querido.
(foto da autora, East River)
O número de pessoas que perdem a vida, em acidente de trânsito, em nosso país, é imenso. Acabo de ler uma matéria feita pela "Agência do Brasil", que mostra que, morrem cerca de 42.000 pessoas por ano, nas estradas Brasileiras.
Ler essa pesquisa, trouxe-me, tristes lembranças ao coração.
No dia 28 de dezembro de 2010, um acidente na rodovia que liga São Paulo ao Sul do país, roubou uma flor perfumada e linda, do jardim de minha família.
Rúbia Cristina, tinha apenas 28 anos, e sonhos para serem realizados que necessitariam de pelo menos três vezes mais esse tempo que viveu. Ela, havia acabado de retornar de um período de um ano no Canadá. Vinha repleta de alegria, cheia de planos em sua carreira. Tinha a arte na ponta dos dedos, para a escrita e para o desenho. Passara o natal no aconchego da família, que tinha um motivo a mais para festejar aquela data: a volta da filha, irmã, sobrinha, neta, prima, tão amada.
A partida de tão bela flor, deixou em todos da família, uma dor imensa.
No natal desse ano, meus primos, pai e mãe da Rubia, resolveram viajar. Foram fazer um cruzeiro. Passar de maneira diferente o natal e ano novo, numa tentativa de sentir, quem sabe, um pouco menos o impacto de um ano, sem a filha adorada.
Eles viveram com uma força impressionante, esse primeiro ano de luto. Até onde acompanho, não jogaram a dor do luto para baixo do tapete. Viveram o período, com coragem e fé. Alías, sei que é da fé que cultivam em seus corações, e os trabalhos voluntários que participam, que dão a eles, a força para seguir com suas vidas, com coragem e resignação.
Observo, e vejo o quanto a fé quando verdadeira, pode fortalecer as pessoas, e contribuir para aliviar a dor do luto.
Triste é a sifra assustadora de vidas que são ceifadas nas estradas do nosso país. Fato que precisa e pode ser mudado.
Rica é a fé que traz alívio a um fato que não pode ser mudado. O da perda de um ente muito querido.
(foto da autora, East River)