E agora? Espelhos ou máscaras?
Tantos me perguntam e tantos me questionam e eu sem saber o que responder silencio.
Afinal de contas eu sou feito dos porquês, das respostas ou das reticências? Que dúvida cruel!
Especula-se tanto sobre minha vida. De onde eu vim ou para onde eu vou, se sou feio ou bonito, a real cor dos meus olhos. E para variar tem dias que variam dos negros melanina aos castanhos-escuros. Tarefa difícil mesmo, sem sondar é complicado! Mas seria tão simples se ao invés de perguntarem sobre mim assim o fizessem.
Neles estão as respostas fiéis. Que sou causador de dúvidas isso sei que sou, porque sou ilimitado. Traço milhares de planos e acabo por cumprir somente um desses milhares.
Afinal de contas quem eu sou? Prefiro nem tentar responder, afinal nem eu me conheço ao certo. Meu mundo é tão simples, é colorido, é feliz. Mas tem dias que a simplicidade e o colorido se vão e ficam apenas vultos de mim mesmo. Qual a minha capacidade de persuasão?
Difícil entender isso, afinal sem sondar as janelas da alma, quem sou eu para dizer que sou isso ou aquilo. Sou o que sou e isso é apenas um vestígio de mim. Porque?
Se caso deparar-se frente a frente comigo não pense, não questione, exclua os porquês e sonda-me intimamente. Ali terá uma resposta surpresa bem clara. O nada! Mas espera aí? O nada?
Beijos a ti que lê!