SE OS FATOS ISOLADOS FOSSEM CONFRONTADOS!
Certa ocasião, li em determinando livro, algo sobre o comportamento humano em determinada religião tendo achado bastante coerente para o que ocorre com as pessoas num âmbito geral.
Apregoava o escritor e obviamente fundador da crendice que em sonhos, muitas pessoas se libertam completamente e senhores e senhoras de comportamento mais ilibado durante o dia, à noite tornavam-se (segundo sua crença), verdadeiros marginais e outras coisas mais.
Donas de casas, verdadeiras “damas da noite!”
Para mim um sonho jamais deve ser levado a sério, exceto quando tem a confirmação de várias pessoas em torno de um determinado assunto, confirmado antecipadamente e ratificado pelas circunstâncias, o qual nessa ocasião não pretendo entrar em detalhes!
Outrossim, onde pretendo chegar?
A algum lugar?
Talvez não, talvez seja apenas especulação, após ter ouvido determinada declaração de um escritório de advocacia, sob o comportamento de determinada moça (estagiária)a qual teria “caído” , de um determinado andar de um prédio de apartamento e morrido, depois de festança!
Até aí, mais uma tragédia!
Até então mais uma morte para posterior contabilização nos anais dos falecimentos, não fosse dois detalhes:
A declaração do escritório e uma carta encontrada com a senhorita!
Primeiro a justificativa do escritório sobre a festa: “este escritório prima pela ética e o bom relacionamento entre seus funcionários, sendo que suas festas são pautadas no mais profundo respeito e carinho entre seus empregados frequentadores!”
A pergunta que se faz é a seguinte: “respeito? Até que copo?!” ou melhor, até que ponto?
Até quanto as mentes superexcitadas e sequiosas de emoções e prazeres, masculinas e femininas conseguem se manter “sóbrias” e coerentes ingerindo Whisky e aguardentes?
Outra justificativa se pudessem as dar e a sociedade tranquila iria engolir: “apesar da ingestão de “algumas pequenas doses” de algumas poucas bebidas: (whisky, vodca, rum, champanhe, vinhos diversos, conhaques, cachaça(sim, porque segundo uma teoria essa difere da próxima da lista, porque é envelhecida em... etc., etc.,), pinga e é claro os sempre presentes em todos os eventos o Chopps e a cerveja), todos, todos sem exceção, se mantiveram firmes... “sobre os copos”, porque sobre as penas...
E é aquela velha história. Aquela velha tragédia a qual envolve o mundo dos “etílicos’: ‘você lembra o que você fez ontem?”
- Eu? O que?
Imagine-se por ventura o trauma de uma moça rotineiramente bem comportada, por exemplo, dançando às altas horas, sem nenhuma censura e sem nenhum controle emocional e...
No dia seguinte: “você lembra com quem você saiu ontem?”
- Eu? Com quem?
A carta!
Ah! a carta!
Nessa imaginemos que num lampejo de sobriedade,(alguns dias após o “nobre” evento é claro), ela, a moça começara a “puxar” pela memória e infelizmente alguns “lampejos”, alguns “flash back” foram surgindo...
Aí o constrangimento, o arrependimento, a angústia, a vergonha, o medo... ideia brilhante: uma carta! Idéia luxuriante: a própria morte!
Se confrontados, esses “chamados fatos isolados” retratariam a verdade da nossa sociedade regada a álcool, sexo e rock’n roll e é claro, samba... seriam muitíssimo comuns, fato que empresários poderosos pagariam literalmente, preço de ouro, para os aniquilar, pois a bebida, assim como o dinheiro, ao que parece são as “molas mestras” de tudo e de todos.