MEUS AMIGOS (I)
Aos sábados tenho um compromisso inarredável. No Clube Panelinha! Almoçar com os amigos. A grande maioria deles, sem exagero, o é há mais de 50 anos! Passamos, nesses momentos, horas e horas contando casos vividos na mocidade, falamos dos mais variados assuntos, procurando, o máximo possível, fugir de política e de negócio. Contamos algumas piadas, comentamos atualidades, enfim, jogamos conversa fora. E, sem dúvida, o futebol sempre faz parte das discussões.
O aspecto gastronômico, se não o principal, diga-se, é de suma importância, pois, tudo é feito por nós mesmos, havendo no grupo, bons cozinheiros de plantão. Como muitos dos integrantes do grupo têm origens em diversas nacionalidades, há grande variedade nas espécies de pratos. Apesar de que, certas comidas de determinados países ou regiões, sem estarem ali representados, são perpetradas assim mesmo, e saem tão boas, que dariam inveja aos originários daqueles lugares. As massas, os risotos, entre os italianos, o quibe cru, o de bandeja, os patês, a coalhada seca, entre os árabes, a bacalhoada portuguesa, o eisbein, o kassler, a salsicha, dos alemães, a feijoada, o churrasco, a vaca atolada, entre os regionais, sem falarmos nos peixes, camarão, lula, polvo e o tradicional arroz com feijão, são caprichosamente preparados pelos “chefs” escalados para o dia. Todos são homenageados com estrepitosa salva de palmas.
Muito merecida!
E, a amizade, sempre preservada, continua mais forte do que nunca!