Zoofilia e a Fuga de Sulana
Angela Merkel rebate as criticas do primeiro ministro da Grécia, ameaça tirar a Alemanha da Zona do Euro e segue enfática no intuito de se reeleger para mais um mandato. 2012 foi um ano de prosperidade na questão do emprego, apesar de muitos protestos os números disseram que há mais de vinte anos não se registrava um crescimento tão salutar. Mas um outro assunto vem sendo amplamente discutido no País e pelo jeito ainda será alvo de muitos embates, é, que o Governo pretende multar em aproximadamente 25 mil euros os praticantes da zoofilia, ou seja, aquelas pessoas que fazem sexo com animais. Todavia os adeptos pretendem lutar com a força que for necessária para que a lei de 1969 não seja revogada, ou receba emendas prejudiciais ao seu teor. O presidente do grupo Zeta um dos maiores lutadores para que a pratica se perpetue, disse que desde os anos 30 os animais são agraciados com os carinhos íntimos de Alemães e Alemãs, mesmo na época do Nazismo em que os Campos de Concentrações estavam a todo vapor assando Judeus, soldados da SS refugiavam-se da saudade nas patas dos seus cães. Ao ser perguntado sobre o envolvimento de Hitler com o mundo animal, disse que o chefe do III Reich costumava exportar jumentos do Nordeste antes do Brasil se declarar a favor dos Aliados. No inicio de 2010 a Espanha fora convidada a preço de ouro para levar seus melhores touros para uma apresentação, depois de muito negociar chegaram a um consenso desde que os cuidadores e todas as pessoas de contatos com os animais, fossem da própria Espanha. Angela Merkel até agora não se posicionou fervorosamente como parte da sociedade deseja, filha de teólogo e criada sob os preceitos da Alemanha Oriental, ela usa do artifício do silencio visando às eleições no mês de setembro, analistas políticos apóiam a estratégia da “dama de ferro” já que os adeptos da zoofilia passam hoje de cem mil eleitores. “Vivo em uma sociedade hipócrita, cujos valores adormecem assim que o sol se põe” (Alessandra de Souza). Esta reflexão nos faz misturar as diversas tentativas da humanidade para buscar seu prazer de viver, ente tantas que desde a mais remota manifestação de encontro consigo mesmo e com o outro praticadas, a zoofilia é mais comum do que se imagina. Nada assim liberado como o caso da Alemanha que ainda se encontrava em Guerra Fria quando assinou a lei, mas os registros são verdadeiros e chegam a passar de geração em geração. Caso do Brasil por exemplo. Que na região do Norte de Minas entre Janauba, Porteirinha, Pai-Pedro e Monte Azul a primeira vez do rapaz acontecia sempre com seu animal de estimação, ou não, já que galinha, pato e cabritas eram os mais lembrados. Li certa vez nos “Contos Caipiras de Mané Minha Égua” que Zefinha do Roxo e Algemiro de Ferrabraz, eram os maiores criadores de Cabra de Espinosa entre os anos 60 e 70, chegando a exportar queijo, leite e carne para fora do Estado de Minas Gerais. Uma Cabrita por nome de Sulana se destacava pelo seu porte elevado e sua docilidade em relação aos outros animais, vendo certa vez que o animal passara a idade de procriar o velho Algemiro ofereceu-a para abate ao Fazendeiro Honoro de Zé-Tinguí. Tudo havia sido previamente combinado inclusive o dia da entrega e recebimento que coincidiria com a data de noivado da sua filha. Mas ninguém contava com a fuga repentina de Algemiro de Ferrabraz Filho o caçula dos quatro irmãos. Porém Sulana jurada para morrer em nome da festa da filha do Fazendeiro, também foi junto. Poucas roupas e a espingarda polveira de dois canos eram os pertences que o jovem levara. Não havia deixado carta por ser analfabeto, mas para o negro Juazeiro havia confidenciado que neste mundo não lhe interessava mulher, a Cabra era o único amor da sua vida. E que enquanto tivesse pernas para andar estaria labutando na poeira da estrada, até quando Deus lhe desse morada para lá construir um lar seu e da sua amada berradora. Ainda deixou um aviso de rusga, “peçam para não me seguir, o primeiro que atravessar meu caminho tomba em riba do rastro”!